A PATOLOGIA DO RACISMO
RACISTAS INFECTANTES
Valéria Guerra Reiter
O que fazer diante de um momento de “racismo”? A extrema volúpia que leva um ser humano a sentir-se superior a outro, em função da cor da pele.
Afinal o que somos nós?
Quem somos nós? Um amontoado de células, que foi originado de um coacervado unicelular surgido em um mar primitivo...
Evoluímos? A senhora que chamou os filhos do ator Bruno Gagliasso de “pretos imundos” não evolui; afinal sua mente foi forjada pela herança vinda do mercantilismo, sob a tutela da exploração e reinfecção pelo asqueroso racismo.
O racismo invasivo e colonialista que se entranhou escandalosamente no sangue de mulheres e homens que se tornaram anômalos e autômatos de um sistema delinquente e soberbo, infectado pela ânsia de poder e pela sanha maniqueísta.
O racismo tornou-se uma infecção, com milhões de contaminados. Como erradicar este vírus social? Vacinando a população mundial com a vacina da alteridade. Os direitos humanos e os movimentos sociais constituem (apenas) em remédio. E remediar, nem sempre é curar. A profilaxia também é cura: vide o caso do vírus Sars-Cov 2.
O racismo não é só um fator estrutural grave, ele é patológico. Quem tem a doença precisa da cura; antes que a patologia se torne (também) autoimune.
#ValReiterjornalismohistórico