A PEC das Bondades, suas sombrias consequências sociais futuras, e as surradas e foscas Convenções Partidárias!...
Qual seria mesmo o real papel das convenções partidárias, senão o de afunilar mínimas opções de escolha dos novos moralmente microscópicos representantes do social e politicamente (esmolas públicas...) encurralado eleitorado brasileiro?
Assim é que...
...Olhares sorridentes, calmos, quaaase amorosos!
Inquietantes, perscrutantes ou fuzilantes
- Isso quase confunde o meu próprio raciocínio... -
Quando alguns desses tantos olhares de raposas experientes...
- A cada bilionário biênio eleitoral -
...São dirigidos a todos nós, tidos como "seus" eleitores famintos ou molenguinhas de coração!
Ou meras e pobres criaturas manipuláveis e facilmente escravizadas
Pelos política e endinheiradamente (propinodutos...) poderosos.
Assim é que diuturnamente sofremos o assédio moral e existencial
Dessa gente espuriamente esperta, notórios calhordas sociais!
Que a todo instante tentam, tentam por que tentam
Confundir, desinformar e desorientar
As camadas humildes (eleitoreira e manipuladamente mais numerosas) da sociedade brasileira
Ao gastarem (ou lavarem...) bilhões e bilhões do dinheiro público
Em inaceitáveis pomposas e cantantes campanhas políticas...
...Churrascadas e linguiçadas!
Para enfiarem suas estapafúrdias enquanto espertas ideias
- Quase de imediato castradoras de liberdade e cidadania -
Nas mentes e corações dos sempre e sempre encurralados, entristecidos e atemorizados eleitores
Viciadamente dependentes de esmolas públicas...
Os quais (tadinhos desses ignorantes úteis...) hoje não podem nem mesmo se expressar publicamente.
E pensar que isso tudo realmente aceitam de esvaziadas cabeças baixas...
..."Tadinhos".
Feliz ou infelizmente, muitos e muitos daqueles que sacrificaram tempo e dinheiro - os brasileiros brancos e pobres, egressos de escolas públicas, ou sejam aqueles que normalmente tiram notas mais baixas que os alunos de instituições particulares, e exatamente por isso são excluídos dos "politicamente corretos" processos de escolha nos exames vestibulares, pois então triste e estranha, mas legalmente impedidos de fazer parte desses demagógicos programas educacionais de resgate social, também sonharam e ainda sonham com um futuro decente... Esses mesmos pequenos e admiráveis heróis anônimos! que por anos e anos a fio se obrigaram e ainda obrigam-se voluntariamente a trafegar entre o trabalho árduo e a educação superior PAGA com o próprio suor, hoje fazem parte das pequenas multidões dos que já não demonstram o menor interesse em ouvir os enganosos falatórios dos milionários palanques eleitoreiros, ou das suas mídias "amigavelmente remuneradas" para alinhavar discursos e enaltecer mínimos resquícios de remotas "qualidades políticas" desta ou daquela raposa velha... Sim, sim, sim, orgulhemo-nos de fazer parte atuante destes poucos grupos humanos que assim, sacrificialmente, conseguimos galgar penosos degraus atingindo mínimos patamares sociais, os que naturalmente daqueles calhordas sociais empoleirados em palanques e polpudos empregos públicos e altos cargos de chefia "indicados", reciclamos tudo que ouvimos com sofridos e calejados ouvidos de marinheiro, e assim bem logo descartamos o seu lixo demagógico.
Embora muitas vezes, nisso também aqui devemos concordar, nem mesmo nos apercebemos que algumas poucas ideias politicas e sociais ainda poderiam ser acolhidas e fraternalmente impulsionadas atraves das urnas...
...E assim, doravante, quiçá chegaríamos todos a influenciar humana, social, positiva e decisivamente os esperados destinos da nacao brasileira, mesmo que para tal aqui e ali precisemos esquecer um pouco as centenárias injustiças sociais, então passando a ouvir atentamente isolados mas importantes mensagens de alguns poucos políticos cidadãos, não profissionais.
Isso tudo porque, feliz ou infelizmente, as CONFIRMAÇÕES podem tardar. ..
...Mas jamais hão de falhar.
Entretanto, querendo alcançar concretas melhorias para o Brasil e TODOS os brasileiros, a cada nova eleição deveríamos focar racionalmente - e votar - nas raras promessas de renovação política que se nos apresentem, mesmo sabendo-as guiadas pelas malévolas e malcheirosas Convenções Partidárias...
Assim, devemos seguir influenciando no processo democrático, mesmo que ainda correndo riscos ao gradual e paulatinamente participarmos da ultranecessária substituição das velhas e corrompidamente carcomidas "engrenagens" político-partidárias que, ao seu bel e suspeitíssimo prazer, direta ou indiretamente ainda definem legalmente os destinos da nação brasileira, isto é, de todos nós.
Quando assustador mesmo foi observar as exageradamente felizes (gananciosas?...) expressões faciais dos senhores parlamentares e membros do Executivo presentes, ao final daquela histórica sessão legislativa estilo "tudo podemos, tudo fazemos", quando o painel eletrônico mostrou o esperado resultado da galopante votação dessa PEC das Bondades (?!?), a qual certamente entrará para a História dando muito que falar. Embora seja bem verdade que muitos milhões de brasileiros estejam passando fome, alguns por culpa dos governantes dos três níveis de governo mancomunados ou politicamente "inimizados" com o poder central, e muitos outros sem lá grandes vontades de suar a propria camisa em busca de sustento, pois sua esmagadora maioria inexoravelmente viciados nas apadrinhadas esmolas sociais e governamentais, essas mesmas que são alegremente "negociadas" durante as galopantes aprovações das brasileiríssimas PECs...
...Mas qual seria mesmo a verdade verdadeiramente verdadeira escondida sob tamanho entusiasmo, acalorados abraços e plural satisfação política dos integrantes das DEZENAS de costumeiramente briguentos partidos políticos, esses que se mostraram assim tão afoitamente dedicados ao interesse "público", horas antes de mais um bilionário recesso parlamentar nesta nossa repúblicas das frutas tropicais e notoriamente suspeitos acertos políticos de última hora?
E então, que tal irmos todos às URNAS? Vamos sim, embora sem nunca esquecer as graves suspeitas que deveriam ter pairado sobre a estranha quietude do Judiciário, mais o "misericordioso" interesse social de última hora do Executivo, e a extraordinária participação pluripartidária (mais de TRINTA partidos políticos...) do Congresso Nacional na recente aprovação e promulgação do assustador e politicamente perigosíssimo Estado de Emergência, quase subrrepticiamente entranhado na superhipermegademagógica PEC das Bondades.
Entretanto, devemos aprender urgentemente a separar o joio do trigo político e administrativo, impedindo sua improdutiva e nefasta profis"C"sionalização vitalícia, ao fazermos uso recorrente e decisivo da melhor arma que a Democracia nos oferece para a ultranecessária renovação política: o Voto.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.