Piquet e a elite do atraso

Quem acompanha a Fórmula I, sabe que o ex-piloto Nelson Piquet, tricampeão na categoria, em alguns momentos, mostrou atitudes racistas e preconceituosas.

Por isso, não há razão para o espanto, afinal esse comportamento não é recente.

E com relação ao Lewis Hamilton, a verdade é que o brasileiro morre de inveja do inglês, que tem 7 títulos mundiais (heptacampeão).

A esse respeito, não resta a menor dúvida...

Para a elite do atraso, o lugar do negro é na senzala como no tempo da escravidão.

Ou seja, isso significa que alguém, o racista, se sente superior e com mais direitos que o outro, o negro.

É preciso observar que o racismo é uma relação de poder, que se manifesta em ações cotidianas e foi utilizado no passado para legitimar a escravidão africana.

Apesar de ser crime, o racismo segue em alta no país porque nossas leis são demasiadamente frouxas e descumpridas.

Outra coisa, como bolsonarista que é, Piquet gosta de causar para estar na mídia.

Aliás: essa é uma tática dos seguidores de Bolsonaro, que gosta de dizer absurdos para provocar um fato e chamar atenção para si.

Que fique bem claro, Piquet simboliza o que temos de pior em nossa elite, que é mesquinha, racista e escravocrata...

E, por fim, em pleno século 21, essa gente preconceituosa não se incomoda e nem sente vergonha de serem racistas, afinal para eles, o lugar do negro não é no pódio.