IMPRESSIONANTE E FRUSTRANTE

Ao se iniciar uma tentativa de debate sobre a inserção concreta dos negros/as (pretos - pardos), indígenas e não brancos, nas esferas de governos e poderes no Brasil, para além de retóricas 'abolicionistas' e 'garantias de lugares de fala', dessa maioria dos brasileiros (inclusa e somada a minoria indígena), não se consegue aderências, meio mundo tergiversa, alguns dizem que essa maioria está contemplada, em projetos de partidos políticos à esquerda, e há os que insistem que "essas minorias" de fato precisam ser amparadas e ouvidas, ou seja, o que se percebe é que há um acordo e/ou um consenso, de que os não brancos precisam ser assistidos, contudo, não é relevante que sejam protagonistas de suas próprias aspirações e, tampouco, emergente que se acelere a tomada dos poderes e a ascensão aos governos, dos não brancos brasileiros, sendo pacífica a impressão de que há uma tese, que esses poderes e governos, na República Federativa do Brasil, devam se manter nas mãos, e sobre o controle, da minoria branca (caucasiana - eurodescendente), e esse pensamento, embora seja mais vinculado à direita/extrema-direita, perpassa, pelo centro-democrático, e chega até aos setores mais à esquerda.