SEM OXIGÊNIO E SEM LIBERDADE - UM MINUTO DE SILÊNCIO BRASIL
SEM OXIGÊNIO E SEM LIBERDADE
UM MINUTO DE SILÊNCIO BRASIL
Valéria Guerra Reiter
A AMAZÔNIA SE TORNOU UM GRANDE CAMPO MINADO. Um campo de extermínio. O jornalismo não pode se calar. Não deve se calar.
Aqueles que defendem as minorias estão sendo “excluídos”. O histórico e os dados estão abertos; ou quando não: a LAI está vivaz para garantir este acesso. Aquele jovem que esta sendo alienado pela NOVO ENSINO MÉDIO, e que nem sabe que seu país é um palco armado de morte: 33 milhões sentem a dor da fome; e 100 milhões ficam à deriva em um país que distribuiu terras a torto e a direito durante a colonização para seus algozes europeus; a governança sempre fora entreguista.
Ao ler a entrevista que o jornalista Bob Fernandes realizou com Erasmo, líder do assentamento 96 na Amazônia, fui às lágrimas. Um jovem de 33 anos, que está em uma cadeira de rodas, e que fora ameaçado de morte por grileiros. E que tem medo de morrer; e profere (chorando) ao fim da entrevista: “O que eu fiz de mal?” Só quero viver em minha terra; sem transformá-la em pasto.
O levantamento jornalístico traz à baila uma conjuntura antiga, e que não parou no assassinato de Chico Mendes. Estamos diante de seres humanos, como eu , como você leitor: com cérebro, fígado, rins, sistema respiratório aeróbio e etc.
Nós, que respiramos oxigênio e somos humanistas: classificamos como cena de horror lamentável o desaparecimento sofrido pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips; ambos barbarizados em sua liberdade sagrada de respirar.
Do ponto de vista biológico o aparecimento do oxigênio no planeta Terra, foi considerado um marco da evolução, já que a fotossíntese sobreveio como um processo pioneiro e necessário aos seres humanos. E tal fato o faz prosperar no planeta até hoje.
UM MINUTO DE SILÊNCIO POR DOM PHILLIPS E BRUNO PEREIRA.
#ValReiterjornalismohistórico