O Brasil não gosta de gente pobre

A morte de Genivaldo de Jesus Santos, no dia 25 de maio, confirma uma máxima vigente entre nós brasileiros: o país odeia negros, pobres e favelados.

Ou seja, além do racismo declarado, existe sim o preconceito social.

E que fique bem claro: todo mundo sabe que ser negro e pobre no Brasil é viver um verdadeiro inferno...

A realidade inegável é que Genivaldo foi asfixiado por gás lacrimogênio numa viatura da Polícia Rodoviária Federal.

Por outro lado, lembro que esse tipo de morte cruel remete, também, aos tempos imemoriais da barbárie humana e Alemanha nazista.

O pior de tudo: apesar do horror ter sido gravado, os envolvidos na morte covarde e cruel permanecem impunes.

Para o presidente Jair Bolsonaro, a culpa é da mídia que defende bandido ao ser questionado sobre o acontecido.

Pois bem: Genivaldo entrou para a estatística, sua morte é mais uma entre tantas outras que acontecem no país dominado pela barbárie.

Vamos ser bem sinceros: o fato é que o país está dominado pelo fascismo, que prega bandido bom é bandido morto.

Para confirmar essa triste e vergonhosa realidade, pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revela que 60% da população aprova a máxima fascista.

Em meio a essa dura realidade, a sociedade tomada pela apatia e indiferença se cala, de forma conivente com o fascismo em vigor.

E assim a vida segue.