A Fritura de João Dória
Ainda no primeiro mandato de governador de São Paulo, com direito à reeleição, pensou em voo mais alto. Ser o Presidente da República. Para isso, renunciou ao mandato, acreditando em seus sonhos. Não imaginou que seu próprio partido o traísse. Perdeu feio em acreditar no jogo político, começando a sua fritura já a partir de sua indicação a pré-canditado ao Planalto.
Muito embora resistindo a todo tipo de pressão do partido a aos índices negativos das pesquisas eleitorais, eis que ontem entregou o boné. Diplomaticamente , para esconder as suas frustrações, alega que pensa no Brasil em primeiro lugar e não nele próprio.
O fato é que a panela de pressão explodiu. Agora, como diz o matuto lá do nosso sertão, "nem o mel nem a cabaça." Ou, mais precisamente, nem governador nem presidente.
E o eleitor que o elegeu por estar numa determinada companhia e depois se afastou, pergunta: "quem primeiro traiu?"
Ele ou o partido?
E vem o velho ditado popular: "quem com ferro fere, com o mesmo será ferido".