PORQUE A TERCEIRA VIA EMPANCOU
A grande maioria do povo brasileiro não atentou para o desastre que é uma polarização política em nosso país. Infelizmente ainda não aprendeu com a eleição de 2018.
De um lado um político com sérias acusações de corrupção e de outro, um candidato, entre outras coisas, com forte viés autoritário.
Embora existam diversos outros pretendentes ao cargo de chefe de estado e de governo do Brasil, a população permanece alheia ao que denominou-se terceira via.
Mas aí vem a pergunta: por que essa terceira via não está dando certo? E as respostas podem ser diversas mas, podemos eleger pelo menos três motivos para esse fracasso:
1- O saudosismo,
Muitos cidadãos brasileiros ainda esperam e desejam ardentemente o retorno de um governo autoritário, esquecendo que ao longo da história humana absolutamente nenhum autoritarismo governamental funcionou. Independente das motivações ideológicas, todas eles fracassaram e fracassarão, só é questão de tempo.
Esse fenômeno acontece ainda hoje na Rússia, onde inúmeros cidadãos aspiram pelo regresso do país a antiga condição de União soviética.
O saudosismo ideológico também permeia a esquerda tupiniquim, que espera poder continuar com suas pautas de hegemonia rumo a outro tipo de autoritarismo, com o retorno de seu principal partido representante nesses últimos anos.
No final das contas, extrema esquerda e extrema direita querem a mesma coisa, PODER ABSOLUTO.
2- Falta de credibilidade política
Todos sabemos e não precisa-se de pesquisa para corroborar, que os nossos políticos não têm credibilidade para garantir a confiança da população. A cada dia que passa a classe política desse país continua sendo uma decepção para toda a nação brasileira.
Assim, na falta de uma liderança que realmente reflita a união, a esperança e a estabilidade que todos os brasileiros almejam, fica-se a mercê de duas faces de uma mesma moeda.
3- Falta de consciência política.
Infelizmente a população brasileira não sabe votar corretamente.
A grande maioria se pauta no momento de dar o seu aval nas urnas pela ideologia ou pela barriga. Não importando quem ocupe o cargo desde que esteja garantido o pão e o circo.
Se realmente tivessem a consciência exata do ato de votar, nenhum ator político de caráter duvidoso estaria exercendo um cargo público.