LIÇÕES DA HISTÓRIA

LIÇÕES DA HISTÓRIA

Este é um texto que irá desagradar a muitos amigos meus, todos PETISTAS ROXOS que ainda vêem no "impeachment" de Dilma Rousseff um GOLPE ! Um ex-Ministro do PT fala -- pouco antes desse evento polêmico -- e quase prevê tal Destino, afinal Collor sofrera um e Dilma "governara" de costas para o Congresso, com seu "Centrão" e presidentes semelhantes aos Maias e Lira atuais. Um jornalista da época -- hoje "bolsominion" feroz, mas já antipetista -- defendia que deveria constar na Constituição artigo que defenestrasse do cargo todo presidente... "que tratar a população como uma manada de idiotas, para a qual se pode dizer qualquer tipo de disparate". Vai além: argumenta que o Artigo 13 dela permite TIRAR da Presidência todo aquele "incapaz de expressar-se no idioma oficial do país", referindo-se a Dilma, que êle julgava DEMENTE, "que governa ainda pior do que fala". (pag. 57, rev. VEJA, 20/01/2016)

É curioso observar que Dilma foi afastada "por gastar demais", maquiando os "rombos"... assumiu o "sinistro" Michel (alguém te viu ?!) Temer -- o que criou a regra do "sigilo eterno", mera Censura aos curiosos e eleitores -- e continuou GASTANDO o que o país já não tinha. Assumiu outro "doido", trazendo com êle a tal "gripezinha" e um "rombo" nas contas do país que já ultrapassa MEIO TRILHÃO de reais.

-- "E DAÍ ?! Quer que eu faça o quê" ?, responde ~ele em qualquer situação, seja ela a compra fraudulenta de vacinas, a superfaturada de tratores, carne, leite condensado ou as 172 "visitas" de pastores (apenas umas 35 segundo o Palácio, que "censura" quase tudo por lá) ao MEC, ou seja, todas as semanas de seus 3 ANOS "de coisa nenhuma", descontados os meses em que o tal Congresso "tira férias".

Numa LIÇÃO que o Brasil não quis apre(e)nder, o ex-petista e ex-Ministro da Educação (MEC) de Lula -- senador Cristovam Buarque (PDT-DF) -- ALERTAVA nas "páginas amarelas" da revista VEJA, na longa entrevista em 20 de janeiro de 2016 "DESAPRENDERAM DE PENSAR" que... "o próprio PT tem sido muito intolerante. As pessoas não estão se dando conta de que essa intolerância está saindo do limite. (...) Tucanos e petistas precisam ouvir uns aos outros". (pag. 16)

Palavras são apenas palavras e, diz o povo, "se conselho fosse bom não se dava, SE VENDIA", porém não custa RECORDAR os desacertos petistas em 13 ANOS de mando irresponsável, para decidirmos se queremos mais 4 ANOS desse outro "insano" e MENTIROSO ainda por cima, "costume" esse previsto como "crime de responsabilidade" na Constituição, suponho. Seguem abaixo alguns TRECHOS da extensa matéria, com GRIFOS "por minha conta":

1) sobre a situação política de Dilma, a crise e a corrupção em seu entorno, sem citar as "confusões" na Petrobrás, que ela presidiu, "cega a tudo lá":

"O fato é que a presidente não é capaz de apresentar ao Brasil uma agenda para o futuro. A agenda dela hoje É O IMPEACHMENT. Ela passa os dias distribuindo cargos em troca de votos contra o impedimento. O país não aguenta isso". *** "Em agosto do ano passado (ref.: 2015) eu e outros senadores tivemos uma conversa com ela, Como achava que a Dilma nem iria nos ouvir, levei uma carta, lida na frente dela, que dizia: "Presidente, o país tem três situações adiante que são extremamente ruins para o futuro. O seu impeachment, a sua cassação e a continuidade do seu governo não são bons para o país. A carta sugeria alguns passos. Que a presidente fosse ao Congresso para fazer um discurso ao Brasil pedindo desculpas pelos erros cometidos". (...) *** "O pior é que a presidente está dentro de tudo isso. O nome não aparece, mas ela é chefe desse pessoal investigado por corrupção e foi beneficiada por todas essas coisas". (...) A verdade é esta: o PDT (OBS: em troca de um ministério) virou um puxadinho do PT. Fui crítico disso desde o começo. Como é que a gente critica a corrupção se o PDT está no governo que tem corrupção ? A corrupção não é SÓ DO PT. É do PDT, do PMDB e dos outros partidos que estão SE ESCONDENDO debaixo das asas do PT.

2) sobre a crise política, mensalão e intolerância geral entre os partidos:

"Tanto o PT quanto o PSDB representam um modela fracassado de país. O PT É CULPADO por ter cometido tantos erros no governo. E o PSDB tem responsabilidade por não ter feito uma oposição a favor do país. Os tucanos dizem que não é papel da oposição oferecer alternativas. ESTÃO ERRADOS. A oposição tem de oferecer alternativas tão radicais que o próprio governo aceite implementá-las para ganhar o eleitor. (...) "Antes de sair, escrevi uma carta de análise do governo, Eu alertava no texto que a gente estava perdendo o rumo, se acomodando, SE VICIANDO. (...) O PT loteou o governo de incompetentes e perdeu a capacidade de transformar a sociedade. É um Partido desmoralizado politicamente por ter ABANDONADO TODOS OS SONHOS que pregou. Isso matou o PT.

3) sobre Educação nas escolas públicas e o antigo BOLSA-ESCOLA, depois "Bolsa-Família":

"A Pátria Educadora NÃO EXISTE. O governo usa a educação como mero slogan para tentar enganar as pessoas. A revolução na Educação passa por fazer a escola do mais pobre ser tão boa quanto a do mais rico. Isso é possível. (...) Se a gente tivesse escolas redondas, muitos Wendells seriam candidatos ao Prêmio Nobel". *** "O Bolsa-Família deixou de ser um programa educador e se tornou um programa assistencialista quando o Lula tirou a gestão do Ministério da Educação e repassou ao Ministério do Desenvolvimento Social. (...) Quando uma mãe recebe dinheiro de um programa que se chama Bolsa Escola, ela pensa: eu recebo esse dinheiro porque meu filho vai à Escola e pela escola ele vai sair da pobreza. Já quando o nome é Bolsa Família, ela pensa que recebe porque a família é pobre e que, se sair da pobreza, vai parar de receber o dinheiro. Não há porta de saída.". *** "Mas, se a Dilma cair, o PT e o Lula forem para a oposição com o discurso de vítimas de um golpe e o governo que substituir o atual FOR INCOMPETENTE... Vai depender de o Lula conseguir convencer o povo A LEMBRAR SÓ DAS COISAS POSITIVAS dele e esquecer do resto. O Lula é um ilusionista". (FIM DA ENTREVISTA)

"NATO" AZEVEDO (pela transcrição, em 27 de abril de 2022)