A política e conflito de dominação 

Com a política, nada é impossível quando se trata da contradição entre a palavra e ação, valores declarados, dimensões de decisões realistas e comportamentos oficiais em todos os níveis.

Nada pode impedir a observação de cair na confusão entre ler a realidade e firmar posições pessoais, nada pode proteger contra confusão e raiva, mas talvez a ansiedade e perda da razão no sentido de vida, sem a crença de que nada além dos interesses estendidos que governa a lógica da política.

O conflito dos adultos significa a aguda consciência de preservar a sua sobrevivência em primeiro lugar, a supremacia e dominação em segundo lugar, pois é difícil imaginar obem-estar de alguns sem as dificuldades da vida para outros.

A lógica da força e ferramenta midiática Sempre violando os privilégios das grandes potências, os caninos e unhas aparecem contra quaisquer manifestações, leis, tratados e acordos.Isso foi graças às interpretações, vias e manobras enganosas a título de palavra por palavra e escrutínio por escrutínio. Uma interpretação assentada sobre a lógica do mais forte, impondo a sua vontade e interesses sob o maior quota ou debaixo das intimidações ou ainda de seduções disfarçadas com largos sorrisos, perante as câmaras.

Câmeras e microfones?

São as ferramentas, meios que refletem o sistema pelo qual o poder estabelece-se entre os fortes, os fracos e os mais fortes, apesar das pretensões dos fortes ocontrário via os diferentes slogans, mas ao mesmo tempo permanecem falsos.

As Câmeras e microfones demoram sempre cativos das finanças e das leis de tamanho dos poderosos que orientam suas linhas editoriais. Apesar das declarações em nome da democracia e preâmbulos cravejados, tais meios de comunicação permanecem reféns dos interesses nacionais supremos de seus países.

Hegemonia Da mídia e cultura e verdade

Os fatos chegaram desta vez, com a guerra da Rússia Ocidental no terreno da Ucrânia a um limite assustador, ameaçando sair do controle. Esta guerra gira em torno das grandes potências, procurando como mudar a ordem mundial unipolar e sua natureza, além das regras estabelecidas depois das duas guerras mundiais do século passado.

A guerra atual chegou ao ponto de ameaçar o fundamento dos valores humanos, através de um grupo pretensioso cujas fortunas e fama provenientes dos bolsos dos idiotas, vítimas de tecnologias de mídia social de massa e dos mascarados, posições e alinhamentos violam os princípios de neutralização da cultura, do pensamento, de arte, dos valores dos símbolos de uma guerra dos furiosos enganosos.

Nesse contexto, não se trata apenas dos monumentos culturais, dos parques, museus e escolas objeto de destruição. A natureza da guerra e suas consequências inevitáveis. Mas, ao contrário, o fato chegou ao ponto do desvio da mídia e da elite, entre celebrantes,negociantes e das transcontinentais grandes empresas - braços econômicos,financeiros, industriais, comerciais, tecnológicos, bancários, e mídia Ocidental,etc.

Envolver a guerra tem por objetivo contrariar uma realidade, o caso quando da eclosão da Guerra Fria na década de 60, acelerando a mudança da velha ordem mundial de unipolaridade para multipolaridade, resultado do sucesso de todas as forças concorrentes para alcançar a mudança.

À frente das forças da mudança encontra-se a Rússia, que certamente não está sozinha nesta batalha, embora esteja sendo submetida a uma resposta sem precedentes do Ocidente em todas as frentes, incluindo a frente militar indiretamente, mas na prática trata-se de uma resposta estratégica.

A história aqui é essencial para evitar uma alienação astuta, que assola a consciência do cidadão cósmico e o entendimento desta guerra ocidental. Visando o estabelecimento de um equilíbrio nuclear estratégico entre as grandes potências, utilizando guerra por procuração numa terra sem nada ter a ver ou partes dos beneficiários da guerra.

Meios de produção de notícias e propaganda

Ao visar a informar a opinião pública sobre os desdobramentos e envolvimentos na guerra e dos entrincheirados, uma vez a situação não pode ser escondida, cujos comentários de “especialistas” mercantilistas), promovem uma certa proibição de propaganda crise comercial e alimentar.

Quem Constrói a fama e fortuna

Empregando armas maliciosas e astutas, tanto Rússia como o mundo occidental, alteram-se sobre a consciência dos valores, santificando o padrão de vida, perantes suas políticas e leis censuráveis, confundindo no final qualquer que seja sobre os fatos, valores universais, interpretações ocidentais, de acordo com os interesses fiéis à lógica do colonialismo renovado.

Recordando neste contexto a natureza das forças beneficiadoras da hegemonia ao longo da história, desde as épocas dos grandes impérios e sobre todos os períodos da história antiga, sendo, até a era moderna e seus sangrentos conflitos têm acabado por se renovar, mesmo entre aliados de ontem, que viraram inimigos,segundo a lógica da política e interesses voláteis, face a uma política inocente de valores e moral.

Uma das maiores desvantagens da ordem política e econômica mundial existente, lembra-se da questão da dualidade do tratamento discriminatório dos valores sobre os quais construiu tal imagem da guerra.

A construção dessa imagem começou com a ascensão das classes burguesas ocidentais, durante o Iluminismo e as revoluções que se seguiram, graças ao conhecimento e saber estabelecido no Ocidente moderno e seus valores, em termos da democracia, liberdade,justiça, igualdade, fraternidade e direitos humanos, como valores universais.

O mundo tem mudado, e pode-se dizer que esta mudança é estratégica profunda e sem precedentes. Uma singularidade em termos do desenvolvimento tecnológico e democratização da informação, resultados climáticos e crises futuras nas questões hídricas.

A ideia da guerra, realmente pretendida entre a Rússia, uma das sua Federações anteriores, por trás dela, claramente, a China e outros países, além das grandes potências globais tradicionais, a saber a União Européia União liderada pelos Estados Unidos da América e seus aliados, cujo motivo o mapa político, econômico, financeiro e militar da após a Segunda Guerra Mundial (Japão, Canadá, Austrália e Coreia do Sul, por exemplo), visando atualizar e revisar as consequências da Guerra Fria e do colapso da União Soviética sob o presidente Gorbachev.

Ambições ucranianas e algemas geoestratégicas

A maioria das abordagens políticas e estratégicas consideram a guerra russo-ucraniana uma perspectiva geopolítica míope quando envolve uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia. As fortes relações conhecidas de altas e baixas entre a Rússia e a Ucrânia datam de antes do surgimento da União Soviética. Um curso de relações complexas e étnicas entre as partes, cujo cultural, linguístico, econômico e político, sobrepondo entre as partes.

Após oestabelecimento da União Soviética e seus grandes e contínuos conflitosestratégicos com o Ocidente, a Ucrânia tornou-se de grande interesse para aUnião Soviética, a sua localização estratégica no Mar Negro e em virtude de suaárea relativamente grande, seus recursos naturais, um importante corredor para acirculação comercial russa, produção de energia nuclear e indústria militar ecivil, face a sua filiação e posição aosplanos do desenvolvimento soviéticos.

As relaçõesrusso-ucranianas foram complicadas pela independência da Ucrânia após o colapso da União Soviética, o governo mudou após a Revolução Laranja para se tornar uma tendência da Europa Ocidental, colocando-se na hostilidade estratégica à Rússia,no contexto de sua perspectiva estratégica e segurança, forçando a sua posição como potência contra os interesses do Ocidente aliado a Ucrânia.

Assim, neste contexto,a Ucrânia tornou-se um campo de conflito estratégico, encoberto e aberto entre Rússia e o Ocidente, no quadro do NATO e da expansão do trabalho da União Europeia e dos Estados Unidos formam uma parte do poder, cujo ex-presidente Trump Acusa o ocidente para não perder a hegemonia unilateral sobre o mundo, numa perspectiva de Segurança estratégica sobre a Europa, devido ao pesado preço da submissão absoluta dos Estados Unidos da América em termos de segurança.

Por outro lado, esse conflito multidimensional está ligado aos contextos de controle de armas estratégicas, incluindo energia nuclear, mísseis balísticos de longo alcance e armas estratégicas em geral.

Além dos interesses econômicos, do domínio financeiro, comercial e tecnológico complexo entrelaçado a um sistema financeiro complexo, rede de cadeias de suprimentos, instituições internacionais globalizadas, locais de produção, fontes estratégicas de matérias-primas,etc.

Tal dimensão cibernética e eletrônica desse conflito e sua estreita conexão com o poder de ataque das potências globais não devem ser negligenciadas em termos de segurança e estabilidade socioeconômica. Europa e EUA

O Ocidente está tão excitado e assustado pelo poder russo, fica unido e pronto para reagir, mas sem poder ir longe, tentando sufocar a economia russa, financiando o esforço de guerra a qualquer custo. Chegando ao ponto de sacrificar parcialmente, sob pressão e intimidação britânica e americana em particular.

O padrão de vida dos povos europeus e americanos influenciam, uma vez que temem prejudicar parcialmente a economia mundial, impedindo a determinação russa de ir em frente, diante de uma guerra orquestrada por planos profundamente pensados. Washington, Berlim,Paris, Londres, Roma, Bruxelas e outros estão tomando decisões perigosas em tempo recorde contra uma grande potência nuclear e econômica, face à Alemanha que protege seus planos energéticos pelo “medo estratégico” europeu e da decisão histórica de armar seu exército despojando um orçamento sem precedentes.

Uma das justificativas ocultas para a necessidade de mudar a unipolaridade foi objeto da brecha na estratégia de segurança europeia, consequência da liderança americana.

As condições estratégicas têm mudado e os meios de ameaça e defesa se desenvolveram como resultado das tecnologias modernas, e do alinhamento da Europa com a Rússia e proximidade com a China num nível do pensamento geoestratégico sobre a situação dos Estados Unidos da América.

Tal pragmatismo econômico e militar dos Estados Unidos da América, revelando uma nova realidade, cujo presidente Trump não não tem deixado nenhuma força para qualquer negociação política ou econômica para com a Rússia.

As vozes europeias levantaram cada vez mais, pedindo mais foco numa perspectiva de segurança, puramente europeia, colocando os interesses da Europa na vanguarda de qualquer estratégia de segurança internacional.

Finalmente, a mídiaocidental retrata a Rússia como um verdadeiro urso selvagem com seu presidente,Putin. Foi numa situação de guerra que a memória humana deve lembrar dos dramas cronicamente esquecidos, porque muitas guerras sujas travadas em várias partes do mundo com falsas, justificativas por parte das grandes potências continuam ausentes, ao ceifar muitas vidas humanas não só de milhares, mas também de pessoas inocentes. .

Além desta guerra, das consequências dos últimos dois anos da pandemia, desafiou os países do mundo sobre a necessidade de uma profunda e radical reconsideração de suas estratégias políticas e em todos os campos, sobretudo vitais como o setor da saúde, da alimentação, de energia, da defesa e cultura.

Os quatro primeiros níveis preservam a força e a unidade, e o último nível garante coesão,sacrifício, sinergia e alta consciência nacional e humanidade solidária.

Lahcen El Moutaqi

Professor universitário-Marrocos