A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 12º ato.

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O SOL NÃO EXISTE... 12º ato.

GILBERTO CARVALHO - O HOMEM do CARRO PRETO de SANTO ANDRÉ (7ª parte).

Relembre todas as 79 Fases da OPERAÇÃO LAVA-JATO, que chegou ao fim.

De acordo com o MPF, até julho de 2019 foram devolvidos à PETROBRÁS, no âmbito da LAVA-JATO, cerca de R$ 3 bilhões (três bilhões de reais).

Jéssica Otoboni e Diego Freire, da CNN, em São Paulo - 07/03/2020 às 11h20min.

A OPERAÇÃO LAVA-JATO, considerada a maior investigação da história do Brasil, deixou de existir da forma como estava estruturada e passou a incorporar o GRUPO de ATUAÇÃO ESPECIAL de COMBATE ao CRIME ORGANIZADO (GAECO) do Ministério Público Federal (MPF) no PARANÁ.

Em QUASE SETE ANOS (7), que seriam completados em 17 de março, ela teve SETENTA e NOVE FASES (79), milhares de mandados de busca e apreensão no país e no exterior, 130 denúncias, DUZENTAS e SETENTA e OITO (278) condenações, mais de R$ QUATRO BILHÕES de REAIS devolvidos (R$ 4 BILHÕES) aos cofres públicos e R$ 2,1 BILHÕES em multas, segundo informações do Ministério Público Federal (MPF).

O que COMEÇOU com as apurações sobre uma REDE de DOLEIROS em diversos ESTADOS acabou revelando um vasto esquema de corrupção que causou um Prejuízo BILIONÁRIO para a PETROBRÁS.

A estatal estimou as perdas em R$ 6,2 bilhões. Já o Tribunal de Contas da União (TCU) fala em um prejuízo de R$ 29 bilhões desde 2002.

De acordo com o MPF, até julho de 2019 foram devolvidos à PETROBRÁS, no âmbito da operação, cerca de R$ TRÊS BILHÕES.

Como resultado, a Lava-Jato abalou as estruturas do sistema político brasileiro, e, colocaram no banco dos réus dirigentes partidários, parlamentares, ex-ministros e executivos das maiores empreiteiras do país, além de levar à prisão dois ex-presidentes da República: - Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado no caso do tríplex do Guarujá, que veio à tona em uma das operações, e, Michel Temer (MDB), detido provisoriamente em apurações sobre desvios no setor elétrico.

Grande parte do funcionamento da Lava-Jato se deve a um mecanismo instituído em 2013, no ano anterior ao início das investigações: - A DELAÇÃO PREMIADA, benefício concedido a um acusado que aceite colaborar com as apurações.

Não por acaso, esse é também um dos principais alvos dos críticos da operação, que argumentam que, diante de uma prisão provisória (sem prazo para terminar), os suspeitos aceitariam falar qualquer coisa para deixar a cadeia ou reduzir sua pena.

De acordo com a LEI, os DEPOIMENTOS dos DELATORES devem ser COMPROVADOS.

Com abrangência nacional, (e até internacional) a operação se divide em três núcleos principais (PARANÁ, São Paulo e Rio de Janeiro) e ainda registra uma série de desdobramentos das investigações.

A partir de depoimentos de testemunhas e delatores, pelo menos outras (55) CINQUENTA e CINCO OPERAÇÕES foram conduzidas além do âmbito da Lava-Jato - como a OPERAÇÃO CALICUTE, de 2016, que levou à detenção do ex-governador do Rio de Janeiro, SÉRGIO CABRAL (que acumula penas de 280 anos de prisão).

Ou a OPERAÇÃO PATMOS, deflagrada em 2017 e que levou ao afastamento temporário do ex-senador AÉCIO NEVES (PSDB).

Relembre, a seguir, todas as fases da Lava-Jato:

2014.

1ª fase: 17/03/2014 – O início de uma operação histórica. Operação Lava-Jato.

Ainda sem grande destaque no noticiário da época, a Polícia Federal deflagrou, em uma segunda-feira pela manhã, uma operação contra lavagem de dinheiro em seis estados (Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal.

Entre os 81 alvos de mandados de busca e apreensão, figurava suspeitos de ligação com contrabando, tráfico de drogas e câmbio clandestino, entre outros delitos.

De acordo com as investigações, cerca de R$ 10 BILHÕES teriam sido movimentados em atividades ilícitas - parte desse montante encoberta, nas transações financeiras de uma Rede Brasiliense de LAVANDERIA em POSTOS de COMBUSTÍVEIS.

Dali surgiu o nome que ficaria marcado na história brasileira: - OPERAÇÃO LAVA-JATO.

2ª fase: 20/03/2014 – Ex-diretor da PETROBRÁS é preso. Operação Bidone.

Três dias após as primeiras buscas, a Polícia Federal voltava às ruas para cumprir novos mandados relacionados aos mesmos crimes.

Nesta fase, uma prisão temporária gerou grande repercussão: o ex-diretor de Refino e Abastecimento da PETROBRÁS PAULO ROBERTO COSTA foi detido por cinco dias, acusado de tentar destruir provas sobre sua suposta ligação com o Doleiro ALBERTO YOUSSEF.

Preso em São Luís (MA), ALBERTO YOUSSEF foi apontado pela PF como o chefe de uma Quadrilha Especializada em Lavagem de Dinheiro.

3ª fase: 11/04/2014 – Buscas na sede da PETROBRÁS. – Operação Dolce Vita.

Entre 25 mandados cumpridos na terceira etapa da operação - incluindo buscas, conduções coercitivas e prisões temporárias - ganhou destaque uma ação realizada na sede da PETROBRÁS, no Rio de Janeiro.

A própria presidente da estatal na época, MARIA das GRAÇAS FOSTER, se dispôs a receber os policiais federais e entregar documentos solicitados pela Justiça.

4ª fase: 11/06/2014 – Prisão às vésperas da Copa. – Operação Casablanca.

Após dois meses sem operações, a Lava-Jato ganhou novo capítulo em junho de 2014, um dia antes da abertura da Copa do Mundo de Futebol, realizada no Brasil naquele ano.

Por ordem do então Juiz Federal SÉRGIO MORO, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o ex-diretor da PETROBRÁS PAULO ROBERTO COSTA voltava a ser preso e teve US$ 23 MILHÕES em contas bloqueadas na SUÍÇA.

No despacho, SÉRGIO MORO apontou o risco de PAULO COSTA fugir do país, mesmo já tendo entregado seu passaporte às autoridades brasileiras. “O acusado é titular de CONTAS SECRETAS MILIONÁRIAS no exterior e devem ser considerados os milhares de quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com outros países”, argumentou o juiz.

5ª fase: 01/07/2014 – “Laranjas” de Youssef são presos. – Operação Bidone II.

Quando ALBERTO YOUSSEF estava próximo de completar quatro meses de prisão em Curitiba, a Polícia Federal prendeu dois suspeitos de serem assistentes do doleiro: - JOÃO PROCÓPIO de ALMEIDA e IARA GODINO da SILVA foram detidos sob a acusação de serem “laranjas” de ALBERTO YOUSSEF, movimentando contas que seriam alimentadas com recursos desviados da PETROBRÁS.

De acordo com as investigações, o esquema envolveria PAULO ROBERTO COSTA, que teria SUPERFATURADO contratos da ESTATAL durante a construção da REFINARIA ABREU e LIMA, em Pernambuco.

6ª fase: 22/08/2014 – Genro de Paulo Roberto Costa é alvo. – Operação Bidone III.

Em desdobramento da operação anterior, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.

Alvo de um mandado de condução coercitiva naquele dia, MARCELO BARBOZA DANIEL, genro de Paulo Roberto Costa, estava em viagem nos Estados Unidos quando foi procurado por policiais.

Do exterior, ele se colocou à disposição da Justiça para depor quando retornasse ao Brasil.

7ª fase: 14/11/2014 – Presidentes de empreiteiras são presos. – Operação Juízo Final.

Pela primeira vez, uma etapa da Lava-Jato foi batizada pela PF com um nome próprio, prática que se tornaria corriqueira dali em diante.

Em novembro de 2014, a Operação Juízo Final foi executada com o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e 14 de prisão temporária.

Entre os detidos, naquele dia, estavam RENATO DUQUE, ex-diretor de Serviços da PETROBRÁS, e o Lobista FERNANDO BAIANO, além de três presidentes de algumas das maiores empreiteiras do país: - LÉO PINHEIRO (OAS), RICARDO PESSOA (UTC) e ILDEFONSO COLARES FILHO (QUEIROZ GALVÃO).

Também com ordens de prisão, outros executivos do SETOR de CONSTRUÇÃO não foram localizados em um primeiro momento.

Segundo o MPF, a CAMARGO CORRÊA (cujo presidente seria preso no ano seguinte) comandou um Cartel de Empreiteiras que teriam fraudado licitações da PETROBRÁS.

As investigações também começavam a respingar com força em Partidos Políticos: - Entre as conduções coercitivas daquele dia, foi ouvida a cunhada do então TESOUREIRO do PT, JOÃO VACCARI NETO.

Observação do escriba: - O Jornalista Samuel Wainer em seu livro autobiográfico, “Minha Razão de Viver”, publicado após a sua morte no início da década de 80, após acompanhar a construção de Brasília, hoje por muita GENTE chamada de “A ILHA da FANTASIA”, já denunciava as desonestidades cometidas por muitos dos integrantes, das chamadas Empreiteiras, ou seja, a Indústria da Construção Civil. Então...

2015.

8ª fase: 14/01/2015 – Nestor Cerveró é detido. Operação...

Em desdobramento da etapa anterior, a Polícia Federal prendeu, de forma preventiva, NESTOR CERVERÓ, ex-diretor internacional da PETROBRÁS.

Suspeito de envolvimento nos desvios da estatal, ele foi detido ao desembarcar no Rio de Janeiro após uma viagem a Londres.

9ª fase: 05/02/2015 – Empresas de fachada. – Operação MY WAY.

Com base em informações coletadas em delações premiadas, a Polícia Federal cumpriu 62 mandados em fevereiro de 2015, incluindo quatro prisões, na OPERAÇÃO MY WAY.

Os alvos tinham envolvimento com 26 empresas acusadas de lavar dinheiro desviado da PETROBRÁS.

Entre as companhias, uma das mais conhecidas era a BR DISTRIBUIDORA, então subsidiária da estatal para distribuição e comercialização de combustíveis.

10ª fase: 16/03/2015 – Operação “QUE PAÍS é ESSE?”

Um dia antes de completar um ano de sua primeira ação nas ruas, a Lava-Jato executou a OPERAÇÃO QUE PAÍS é ESSE? - cujo nome faz referência a uma frase dita por RENATO DUQUE em conversa interceptada com um advogado.

Na ação, o próprio DUQUE voltou a ser preso e teve seus bens congelados. Segundo SÉRGIO MORA, o ex-diretor da PETROBRÁS seguia lavando dinheiro, mesmo após o início das investigações.

11ª fase: 10/04/2015 – Prisão de ex-deputado petista. – Operação “A Origem”.

Batizada de A ORIGEM, a 11ª fase da Lava-Jato teve ex-agentes políticos como alvo - todos investigados por crimes como corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraude e tráfico de influência, que teriam ligação com os desvios da PETROBRÁS e de outros órgãos públicos federais.

Entre os presos, estava o ex-deputado PETISTA ANDRÉ VARGAS (àquela altura sem partido), cassado em dezembro de 2014 por quebra de decoro parlamentar.

12ª fase: 15/04/2015 – Tesoureiro do PT é preso. – Operação...

Suspeito de ter recebido cerca de R$ 200 MILHÕES supostamente desviados da PETROBRÁS para o PT, JOÃO VACCARI NETO foi preso preventivamente após ter seu nome citado em delação de ALBERTO YOUSSEF. No mesmo dia, a esposa de JOÃO VACCARI NETO foi ouvida.

13ª fase – 21/05/2015 – Denúncias se aproximam de JOSÉ DIRCEU. Operação...

Apontado como um dos operadores do esquema de propinas da PETROBRÁS, o Empresário MILTON PASCOWITCH, prestador de serviços à ECOVIX (empresa do ramo de construção naval e offshore), foi preso em sua casa, em São Paulo.

Já ouvido na 9ª fase da operação, o empresário foi acusado de repassar propinas a uma Empresa do ex-ministro da Casa Civil JOSÉ DIRCEU.

14ª fase: 19/06/2015 – Prisões na Odebrecht e Andrade Gutierrez. – Operação “ERGA OMNES”.

Foram 59 mandados judiciais na operação batizada de “ERGA OMNES” (termo em latim que significa que uma lei “vale para todos”).

Nessa etapa, a operação teve como principais alvos executivos das Empreiteiras ODEBRECHT e ANDRADE GUTIERREZ - incluindo seus presidentes MARCELO ODEBRECHT e OTÁVIO MARQUES de AZEVEDO.

Entre outros crimes, os dois foram presos sob acusação de Formação de CARTEL, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.

15ª fase: 02/07/2015 – Operação “Conexão Mônaco”.

Sucessor de NESTOR CERVERÓ (já preso em Curitiba) como diretor internacional da PETROBRÁS, JORGE ZELADA foi detido preventivamente no Rio de Janeiro na 15ª fase da Lava-Jato, batizada de “CONEXÃO MÔNACO”.

O nome decorre da descoberta de € 11 milhões (ONZE MILHÕES de EUROS) mantidos em uma CONTA SECRETA de JORGE ZELADA no Principado Europeu.

16ª fase: 28/07/2015 – Operação “Radioatividade”.

A operação teve como principal alvo OTHON LUIZ PINHEIRO da SILVA, diretor-presidente licenciado da ELETRONUCLEAR, subsidiária da ELETROBRÁS voltada à construção de Usinas Termonucleares no Brasil.

Após a prisão de OTHON, o prosseguimento das investigações revelou desvios nas obras da Usina Angra III, com pagamentos indevidos solicitados pelo ex-ministro MOREIRA FRANCO.

Segundo as acusações, o esquema contava com a anuência do então Presidente MICHEL TEMER (MDB), que chegou a ser preso preventivamente duas vezes em 2019.

17ª fase: 03/08/2015 – JOSÉ DIRCEU é preso. – Operação “Pixuleco”.

A 17ª fase da Lava-Jato foi batizada de “PIXULECO” — termo utilizado por PETISTAS como sinônimo de DINHEIRO, segundo delação do empreiteiro RICARDO PESSOA.

Entre os oito mandados de prisão preventiva cumpridos naquele dia, se destacou a detenção do ex-ministro JOSÉ DIRCEU, investigado por corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPF, a JD CONSULTORIA, pertencente ao JOSÉ DIRCEU, recebeu propinas em contratos fraudulentos com empresas envolvidas nos desvios da PETROBRÁS.

18ª fase: 13/08/2015 – Continuação da Operação “Pixuleco II”.

Continuação da fase anterior, a OPERAÇÃO “PIXULECO II” cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e 01 de prisão temporária. ALEXANDRE ROMANO, ex-vereador do PT na cidade de Americana (SP), foi detido sob a acusação de ser um Operador de Propinas no esquema que levou à prisão de JOSÉ DIRCEU dias antes.

19ª fase: 21/09/2015 – Operação “Nessun Dorma”.

Mais uma operação com o nome em latim: - A “Nessun Dorma” (expressão que significa “ninguém durma”, referência a uma ópera de Turandot) resultou na prisão de JOSÉ ANTUNES SOBRINHO e JOÃO REZENDE HENRIQUES, executivos da Empreiteira EMGEVIX.

A dupla foi acusada de pagar propinas em cima de contratos da empresa com a ELETRONUCLEAR.

20ª fase: 16/11/2015 – Desvios nas obras de Abreu e Lima. – Operação “CORROSÃO”.

ROBERTO GONÇALVES, ex-operador financeiro da PETROBRÁS, e o Doleiro NELSON RIBEIRO foram presos temporariamente na OPERAÇÃO “CORROSÃO”.

A 20ª etapa da Lava-Jato teve foco em pessoas ligadas nas obras da REFINARIA ABREU e LIMA, que teria custado até 20% mais do que deveria.

De acordo com o MPF, os valores excedentes foram repassados a Políticos e Partidos.

21ª fase: 24/11/2015 – Amigo de Lula é preso. – Operação “Passe Livre”.

Amigo próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Pecuarista e Empresário JOSÉ CARLOS BUMLAI foi preso preventivamente na 21ª fase da Lava-Jato, batizada de OPERAÇÃO “PASSE LIVRE”.

O Lobista FERNANDO BAIANO afirmou em delação que, a pedido de BUMLAI, repassou R$ 02 MILHÕES a uma nora de Lula, em esquema que teria como fundo, contratos do pré-sal.

2016.

22ª fase: 27/01/2016 – Tríplex no Guarujá sob investigação. – Operação “TRIPLO X”.

Na primeira operação do ano de 2016, a Polícia Federal cumpriu seis mandados de prisão temporária e dois de condução coercitiva para apurar a abertura de empresas offshore e contas no exterior usadas para ocultar o dinheiro desviado da PETROBRÁS.

O principal foco dos investigadores foi a Panamenha MOSSACK FONSECA, responsável pela OFFSHORE registrada como dona de um TRIPLEX construído pela Empreiteira OAS, no GUARUJÁ, litoral sul de São Paulo - onde um imóvel era atribuído à Família de Lula.

23ª fase: 22/02/2016 – Marqueteiro de campanhas petistas é preso. – Operação “ACARAJÉ”.

Marqueteiro de campanhas presidenciais vitoriosas de Lula e Dilma Rousseff, o Publicitário JOÃO SANTANA foi alvo de um mandado de prisão na 23ª fase da Lava-Jato, batizada de “ACARAJÉ”, mas teve sua detenção consumada apenas no dia seguinte - ao retornar de uma viagem à República Dominicana.

Imóveis de JOÃO SANTANA, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, foram revistados e outros seis mandados de prisão foram expedidos no mesmo dia, incluindo o de MÔNICA MOURA, esposa do publicitário.

24ª fase: 04/03/2016 – Condução coercitiva de Lula. Operação “ALETHEIA”.

Com o nome de ALETHEIA (referência à expressão grega que significa “BUSCA da VERDADE”), a 24ª fase da Lava-Jato resultou em 44 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - um deles levando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a depor.

Ao autorizar a operação, o Juiz Federal SÉRGIO MORA afirmou que Lula “merece todo o respeito, em virtude do cargo que ocupou, mas não está imune à investigação”.

O ex-presidente prestou depoimento por cerca de quatro horas em sala do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Diante de um delegado, respondeu a questões sobre as fontes de renda de seu INSTITUTO e sua ligação com o TRIPLEX no GUARUJÁ.

Naquele dia - no qual, alguns de seus aliados e familiares também foram alvos de ações da PF -, o PETISTA convocou uma entrevista coletiva e criticou o tratamento recebido.

“Moro não precisaria ter mandado uma coerção da Polícia Federal na minha casa de manhã, na casa dos meus filhos. Era só ter me convidado”, afirmou.

25ª fase: 21/03/2016 – A Lava-Jato chega a Portugal. – Operação “POLIMENTO”.

Pouco após completar dois anos, a Lava-Jato teve sua primeira operação internacional.

Na 25ª fase, intitulada “POLIMENTO”, o brasileiro com cidadania portuguesa RAUL SCHMIDT FELIPE JÚNIOR foi preso em Lisboa. Acusado de atuar como operador financeiro no pagamento de propinas a agentes da PETROBRÁS, RAUL SCHMIDT estava foragido desde 2015.

Investigadores da Polícia Federal e do MPF de Curitiba acompanharam autoridades portuguesas no cumprimento da prisão.

26ª fase: 22/03/2016 – Prisões na Odebrecht. – Operação “XEPA”.

Um dia depois da prisão de RAUL SCHMIDT em Portugal, a Lava-Jato atuou nas ruas brasileiras.

A OPERAÇÃO “XEPA” cumpriu 110 ordens judiciais em 08 estados (Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal, incluindo 15 mandados de prisão.

Mais de um ano depois da prisão de MARCELO ODEBRECHT, os principais alvos foram Executivos da Empreiteira. De acordo com as investigações, a divisão da empresa conhecida como SETOR de OPERAÇÕES ESTRUTURADAS operava o Pagamento de Propinas por meio de Contas Offshore.

27ª fase: 01/04/2016 – Operação “Carbono 14”.

Ex-secretário do PT, Sílvio José Pereira foi um dos presos na 27ª fase da Lava-Jato, intitulada OPERAÇÃO “CARBONO 14”.

Na mesma etapa, o ex-tesoureiro PETISTA DELÚBIO SOARES e o jornalista BRENO ALTMAN foram alvos de condução coercitiva.

O foco das ações foi um aprofundamento em investigações sobre um suposto Esquema de Lavagem de Dinheiro envolvendo o PARTIDO e a PETROBRÁS, além do Empresário RONAN MARIA PINTO, que também foi detido.

Observação do escriba: - Um ex-secretário do PT, um ex-tesoureiro do PT e RONAN MARIA PINTO (um empresário que extorquia o prefeito assassinado de Santo André, do PT, o Celso Daniel). Além de GILBERTO CARVALHO, JOSÉ DIRCEU, JOSÉ GENOÍNO, todos suspeitos de extorsão e do assassinato do correligionário. Dá para reabrir o caso? Por que não?

28ª fase: 12/04/2016 – Ex-senador é preso. – Operação “VITÓRIA de PIRRO”.

Citado em delações do então senador DELCÍDIO do AMARAL (ex-PT, sem partido na época) e do dono da construtora UTC, RICARDO PESSOA, o ex-senador GIM ARGELLO (PTB-DF) foi preso preventivamente na 28ª fase da Lava-Jato, intitulada “VITÓRIA de PIRRO”.

De acordo com as denúncias, GIM ARGELLO teria pedido Propinas das Empreiteiras UTC e OAS.

29ª fase: 23/05/2016 – Operação “REPESCAGEM”.

Com mandados em dois estados (PE e RJ) e no Distrito Federal, a OPERAÇÃO “REPESCAGEM” resultou na prisão preventiva de JOÃO CLÁUDIO GENU, ex-assessor do deputado JOSÉ JANENE, que foi líder do PP na Câmara e morreu em 2010 em decorrência de complicações cardíacas.

JOSÉ JANENE foi condenado no caso do MENSALÃO e, segundo a Polícia Federal, havia indícios também de seu envolvimento no esquema de corrupção da PETROBRÁS.

30ª fase: 24/05/2016 – Operação “VÍCIO”.

Batizada de OPERAÇÃO “VÍCIO”, a 30ª fase da Lava-Jato focou na investigação de pagamentos de propinas de pelo menos R$ 40 MILHÕES em contratos da PETROBRÁS com fornecedores de tubos.

JOSÉ DIRCEU e RENATO DUQUE, ambos já presos, foram acusados de envolvimento no esquema.

31ª fase: 04/07/2016 – Operação “Abismo”.

Com o objetivo de apurar fraudes em contratos da PETROBRÁS que teriam movimentado mais de R$ 39 MILHÕES em propinas, a OPERAÇÃO “ABISMO” teve como principal alvo o ex-tesoureiro do PT, PAULO FERREIRA.

Entre os mandados de busca e apreensão, foram realizadas vistorias nas sedes das Construtoras CONSTRUÍAS, CONSTRUCAP, SCHAHIN e WTORRE.

32ª fase: 07/07/2016 – Banco panamenho na mira. – Operação “CAÇA-FANTASMAS”.

Policiais Federais foram às ruas de Santos e São Bernardo do Campo (SP) para cumprir 17 ordens judiciais na 32ª fase da Lava-Jato, batizada de “CAÇA-FANTASMAS”.

O principal alvo foi EDSON PAULO FANTON, Representante no Brasil do BANO PANAMENHO FSB Bank, que prestou depoimento após condução coercitiva.

De acordo com as investigações, o BANCO atuava no país ILEGALMENTE, sem autorização do BANCO CENTRAL, para permitir transferências internacionais de dinheiro oriundo de práticas criminosas.

33ª fase: 02/08/2016 – Prisões da Queiroz Galvão. – Operação “RESTA UM’.

A participação da Queiroz Galvão no chamado “Cartel das Empreiteiras” foi o principal foco da 33ª etapa da Lava-Jato, batizada de OPERAÇÃO RESTA UM.

Ao todo, foram cumpridos 32 mandados judiciais em seis estados (GO, MG, PE, RJ, RS e SP), incluindo três mandados de prisão.

Entre os detidos, estavam o ex-presidente da construtora IDELFONSO COLARES FILHO e o ex-diretor OTHON ZANOIDE de MORAES - ambos presos na 7ª fase e posteriormente liberados.

34ª fase: 22/09/2016 – Guido Mantega é preso. – Operação “ARQUIVO X”.

Com apoio da Receita Federal, aproximadamente 180 policiais federais cumpriram as 50 ordens judiciais da chamada OPERAÇÃO ARQUIVO X, que incluíam oito mandados de prisão temporária.

O ex-ministro GUIDO MANTEGA, que atuou nos governos de Lula e Dilma, foi preso em São Paulo, suspeito de ter Intermediado Pagamento de Propina do Empresário EIKE BATISTA ao PT.

Na mesma operação, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da PETROLEIRA e CONSTRUTORA NAVAL OLX, pertencente à EIKE BATISTA.

35ª fase: 26/09/2016 – Palocci na cadeia. – Operação “OMERTÁ”

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma, ANTÔNIO PALOCCI foi preso na 35ª etapa da Lava-Jato batizada de “OMERTÁ” (termo que significa “humildade” em latim, utilizado pela máfia italiana como um código de silêncio). De acordo com os investigadores, o político tinha o Apelido de “italiano” em Planilhas de Propinas da ODEBRECHT.

Ex-assessores de PALOCCI, JUSCELINO ANTÔNIO DOURADO e BRANISLAV KONTIC também foram detidos e tiveram seus bens bloqueados por ordem do Juiz SÉRGIO MORO.

Aracaju, sexta-feira, 1º de abril de 2022.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE nº 573.

FONTES: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – WIKIPÉDIA. – Outras Fontes.