31.03.2022: TOMAM FORMAS AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DO BRASIL
Hoje o dia foi agitado (para dizer o mínimo), no mundo político. Como em um jogo de xadrez, cada movimento é friamente calculado pelos jogadores e cada peça que se move pode matar o oponente ou custar a sua vida no jogo.
Logo de manhã, João Dória (PSDB) deixou vazar a informação que desistiria da candidatura presidencial. Mais tarde, se descobriu que o movimento não passava de um blefe para ver a reação de seus aliados, pois, as
às 16 horas ele renunciou ao governo de SP e reafirmou sua candidatura.
O PSDB que vive uma “Guerra Civil” entre Dória e Leite vai sangrar muito até a definição de seu candidato, que pode acontecer até julho.
Eu aposto minhas fichas que Eduardo Leite, o oponente de Dória, será o candidato do PSDB em uma aliança que deve ter o MDB e o União Brasil, tentando construir uma chapa alternativa a Lula e Bolsonaro - a famigerada TERCEIRA VIA..
Leite por ter menos rejeição, não ser do centro do país e representar uma esquerda mais “soft”, tem mais chances de crescer no meu entendimento do que Dória, que patina vergonhosamente nas pesquisas. O agora ex-governador do RS tiraria muitos votos do ex-presidiário, pois muitas pessoas mesmo não gostando de Bolsonaro, não se sentem confortáveis em votar em um ladrão e Leite pode ser a alternativa que procuram.
Outro fato relevante do dia, foi a desistência do terceiro colocado nas pesquisas de concorrer. Sérgio Moro surpreendeu ZERO PESSOA ao anunciar a mudança de partido (saiu do PODEMOS e se filiou no UNIÃO BRASIL) e a desistência de participar da corrida presidencial para concorrer a uma vaga como Deputado Federal por SP.
Certamente para convencer Moro a abdicar da candidatura, seu novo partido deve ter oferecido compensações futuras em caso de êxito da aliança na eleição presidencial, como, por exemplo, uma das vagas que irá se abrir no STF ou novamente o ministério da Justiça.
Já Lula tem seu teto, assim como Bolsonaro, ambos no meu entender disputarão o segundo turno.
Salvo que aconteça algo imponderável, a polarização deve continuar.
Bolsonaro tem a máquina na mão, arrasta multidões e a economia da sinais de melhora. Com o eminente fim da Guerra na Ucrânia e o término da pandemia, os preços dos combustíveis devem voltar ao paamar pré-guerra, o que certamente trará um fôlego maior ao presidente que vem crescendo.no Nordeste.
Lula especificamente conta com a memória curta das pessoas, mas tem contra si os esquemas de corrupção de seu governo que a cada dia são lembrados com mais frequência por seus opositores, onde eu me incluo.
De Ciro Gomes pouco pode se esperar: é um candidato “cansado” que não tem mais muito o que oferecer, na última eleição, inclusive, virou piada ao prometer tirar todos os brasileiros do SPC.
Dos “nanicos” também não se vê alguém que possa emplacar, Janones e D’Avila de quem provavelmente você nunca ouviu falar, devem ou renunciar em breve a suas candidaturas ou serão irrelevantes no cenário eleitoral.
Faltam 6 meses para a eleição, eu acredito e lutarei para que Lula não seja eleito para não vivermos numa Venezuela tal qual ocorre com a Argentina.