A CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO VALE OURO!!

VALÉRIA GUERRA REITER

Mais um “satã”, ou obstáculo aparece à frente de milhões de professores, sim professores, aqueles que ensinam, que vem alumiando gente, ao longo de uma existência milenar.

“ O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Complementar 191/22, que ratifica o roubo de tempo de serviço de professores das redes públicas de todo o País, entre maio de 2020 a dezembro de 2021, período crítico da pandemia de Covid-19. O texto foi publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira, 9 de março, e é de autoria do deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Fato foi registrado na Agência Câmara de Notícias e destaque no site Mídia Popular”.

Acima vislumbramos mais uma “paulada” dada na cabeça da população oprimida e que na visão “sem antagonismo” de uma escola filantrópica e burguesa é o que resta como consolo a um povo colonial: com o lado bom para o burguês e o lado mal para classe miserável, que precisa continuar a enxergar tal miséria como mera miséria, ou seja, destituída de um necessário tom revolucionário e subversivo.

O operário educacional, sem dúvida hoje é o mais explorado: docentes/mendigos que comem restos de comida em Restaurantes e lanchonetes estadunidenses funcionam como números contabilizados para um sistema educacional corrupto.

E disse um âncora global - há um decênio - a uma professora representante do projeto Autonomia da Fundação Roberto Marinho em convênio com a Secretaria Estadual de Educação: “Precisamos educar este povinho, a fim de que sejam garçons para nos servir e não assaltantes para nos roubar em nossos Condomínios”

A visão acima é dogmática, em termos sociais. E a casta que propaga este dogma abismal/classista tornou-se ortodoxa na arte de oprimir. Mulheres e homens empregam sua mais-valia durante anos para perder direitos, como está claríssimo na nota expressa, no segundo parágrafo do texto.

As migalhas salariais percebidas por docentes públicos brasileiros são a vergonha insalubre que facilita escândalos como o “transcrito” no último parágrafo. E isso se deve a ausência das proteínas construtoras de um intelecto intuitivo, que de maneira inteligível e inovadora poderiam reivindicar “seu lugar ao sol,” no que tange a resistência, ao controle egocêntrico, usado como - instrumento de miséria - por parte dos algozes do mundo hierarquicamente injusto e cruel.

“Entidades do âmbito da educação disseram estar indignadas com a afirmação do ministro da Educação, Milton Ribeiro, de que repassa verbas para municípios indicados por dois pastores, a pedido do presidente J. Bolsonaro. Segundo a UNE, UBES E ANPG, trata-se de um gabinete paralelo que funciona às margens da legalidade”.

#EDUCAÇÃOCOMSALÁRIODIGNOJÁ

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 23/03/2022
Reeditado em 24/03/2022
Código do texto: T7479178
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