Alternância de Poder
Posso estar muito repetitivo em abordar este tema. Mas, diante do cenário da guerra da Rússia com a Ucrânia, e considerando que a agressão parte daquele que está no poder há mais de 20 anos, deduz-se que a falta de alternância leva ao governante a noção de "Todo-Poderoso", diante não só de seu país, mas do mundo todo.
Por isso, no meu modesto entendimento, nem a reeleição deveria existir. O governante passaria o bastão para seu sucessor, ao concluir seu mandato eletivo, e não para ele próprio, como invenção do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Dando continuidade, vai sentir-se o "bambambam", o "tampa de crush", ou, na linguagem mais popular, o "cu doce."
Assim, na atual situação do Brasil, nenhum dos dois favoritos. Teria que escolher "sangue novo" para administrar o país. E olha que tem muita gente preparada para essa função. Mas, infelizmente, em política, não prevalece o critério da meritocracia. Não ganha aquele que é mais preparado tecnicamente, mas aquele que é mais capaz de iludir o eleitor.
Certa vez, nosso Rei Pelé foi enxovalhado de críticas por dizer que "o brasileiro não sabia votar."
Em vários municípios por onde passei, vendo de perto esse processo para a eleição de prefeito, bem que poderia também dizer que o mesmo ocorre em âmbito estadual e federal. Apenas não tenho o cacife do Rei Pelé para emitir a mesma opinião.
Afirmo apenas que seria salutar "A Alternância de Poder."