A MORTE DA POETISA MILITANTE

"Entre todas as gentes/ Sei que tenho um irmão/ E é porque sinto dores/ Que mesmo sem ter os olhos alegres/ Mesmo ser ver a verdade ausente/ Sei que a luz está presente." Os versos de Ñasaindy Barret de Araujo, no livro "Do que foi pra ser agora", relembram a poesia vigorosa da mãe, uma paraguaia que fugiu de seu país, depois de ser sequestrada por uma grupo nazista que gravou uma suástica em seu corpo. Veio para o Brasil, se casou com um brasileiro, morto nos embates dos anos de chumbo. Depois se enamorou de outro, mas o amor não era verdadeiro. A revolucionária Soledad Viedma foi atraída à emboscada fatal junto com seus companheiros, no Recife, em 1973. Foi seduzida pelo Cabo Anselmo.

Blogdolando
Enviado por Blogdolando em 17/03/2022
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