Marrocos: mentirase manobras da Argélia sobre a situação no Saara

 O Representante Permanente do Marrocos em Genebra, Omar Zniber denunciou as mentiras e alegações da Argélia na margem da sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, face ao delírio e obsessão argelina sobre aintegridade territorial do Reino. 

Numa carta dirigida às representações diplomáticas em Genebra, Zniber chamou a atenção sobre o comportamento agressivo e intencional da delegação argelina, visando a atrapalhar o trabalhodo Conselho de Direitos Humanos sob alegações falsas, desprovidas de qualquer fundamento, ligado os comandos do regime argelino, sua hostilidade explícita ecalculada contra a integridade territorial do Reino de Marrocos. 

Tal delegado considerou que a declaração hostil da delegação argelina na margem destasessão tem natureza política sem responder de forma alguma aos critérios doConselho, contrariando o seu conteúdo da verdadeira situação nas regiões do Saara marroquino, muito normal e estável, cujos moradores desfrutam de seus direitospolíticos, civis e sociais básicos e econômicos.

O embaixador sublinhou que a natureza política desta declaração argelina revela uma torrente excessiva e fútil de ataques agressivos e injustificados, traduzindoos fatos das fronteiras fechadas por 28 anos; uma situação única no mundo, contrariando a amizade, a harmonia e acordo entre os dois povos vizinhos marroquino e argelino, em termos desta decisão unilateral e absurda ao cortar relações diplomáticas em 24 de agosto de 2021.

 Zniber referiu-se ainda ao encerramento do espaço aéreo argelino às aeronaves marroquinas a partir de 22 de setembro de 2021, sem justificação aceitável, alémda paralisação do gaso duto do Magrebe, 31 de outubro de 2021, contra qualquer avanço e desenvolvimento comum, tais críticas agressivas da Argélia ao Secretariado das Nações Unidas e mensagens inadequadas aos membros do Conselhode Segurança atrapalham a busca de uma solução política face a tese da autodeterminação  que Argélia defende. 

Para a Argélia, a estranha nomeação de um enviado para o Saara, cujas manobras visam sempre Marrocos, cujo objetivo é as violações, as mais nocivas, contra qualquer estatuto diplomático que reconhece o saara marroquino a nível internacional, tornando a imprensa desprezível diante do plano marroquino cada vez mais respeitado a nível global. 

Zniber tem dito que este comportamento vergonhoso argelino visa o enviado pessoal da ONU, Staffan de Mistura, nomeado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas para facilitar a implementação das resoluções do Conselho de Segurança, em termos da Resolução 2602, de 29 de outubro de 2021, cujo regime argelino utiliza o trabalho do Conselho de Direitos Humanos para levantar confusão em torno do processo político com entusiasmo, libertação e independência do fraterno povo argelino.

Por outro lado, o embaixador marroquino sublinhou que os residentes das províncias do sul regem  de forma mais democrática os seus órgãos legislativos nacionais e locais, conforme os observadores internacionais imparciais e independentes em termos da inegável legitimidade deste povo visado e sua integração. 

As províncias do sul do reino conhecem um desenvolvimento económico e social, e em todos os aspetos, as infraestruturas, a energia, o turismo, a saúde e ensino superior, tornando-se como um centro de atração regional e internacional, mantendo o Marrocos na frente face aos desafios globais e dificuldades no contexto internacional. 

O diplomata Zniber esclareceu que mais de vinte países abriram consulados nestas regiões do sul do reino, reforçando assim a cooperação económica, em termos de parceria ecooperação, denunciando quaisquer manobras e mentiras sobre as realidades do Saaramarroquino. 

O saara marroquino goza de apoio internacional e reconhecimento oficial, países amigos de todos os continentes comprometidos com a paz e a segurança, bem como com a integração regional do Norte da África, que é minado pela política aventureira da autoridade argelina, apesar das múltiplas tentativas de Marrocos de paz e cooperação, a exemplo da mão estendida da Sua Majestade o Rei Mohamed VI ao presidente argelino, para preservar o futuro de cooperação para com os países do Magrebe. 

Apesar da posição do delegado argelino, o embaixador marroquino considerou que  o Marrocos não só desempenha um papel ativo, dinâmico e convincente no trabalho do Conselho de Direitos Humanos, mas tambémpromove o respeito dos direitos, e dos mecanismos para responder e apoiar o Conselhoda Segurança da ONU. 

No final, o Marrocos é considerado um país aberto sobre o diálogo, sua política de paz desafiaos dirigentes argelinos, manipuladores da frente separatista do polisario, contra à integridade territorial de Marrocos, a liberdade, perante o caminhoda repressão, do desrespeito e da confusão.

 Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário- Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 09/03/2022
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