A Frente da Polisario dissipa a tensão interna, promovendo batalhas falsas

A Frente Polisario, grupo separatista suportado por Argel desde a década 75, contra a integridade territorial do Marrocos, tem voltado a lançar  os comunicados de guerra no Saara, acusando o Marrocos de obstruir os esforços internacionais com vista a resolver o conflito artificial.

Tal frente separatista,através do pretendido Ministro da Informação, e suas manobras declara que Rabat atrapalha  os esforços internacionais numa tentativa de manipular de forma absurda a ONU e o enviado especial para o Saara, e obstaculizar a saída do diferendo artificial  que durou mais de quatro décadas em torno do saara marroquino.

A Frente empenhou-se em tentar complicar o processo de mesas redondas e alarmar em retorno do cenário de guerra, considerando que Marrocos está por trás de devolver a região no quadro da guerra, tensão e instabilidade.

Tal membro do separatista da Polisario tem dito de forma contraditória que "a guerra não vai voltar e nao vai  parar a menos que Marrocos esteja parado da sua agressão e  guerra perdida", explicando que guerra  "seja sempre a primeira e principal causa de desestabilização da segurança  na região".

A este respeito, Nofal Bouamri, especialista em assuntos saranianos, considerou que o que foi dito pelo chamado Ministro da Informação da pretendida república fictícia “consiste na crise política que a Polisário vive, seja uma crise que agora ameaça a sua existência e continuidade na região e nos acampamentos”.

O experto dos assuntos saranianos sr Bouamri destacou que o que foi dito pelo pretendido Ministro da Informação da organização separatista inclui “uma repetição da mesma manobra, tal manobra de guerra que a ONU desmente; cujo Staffan de Mistura tem reconhecido que a região está em paz, desmentindo qualquer forma de guerra na região, o que foi confirmado pelo porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas logo após o término da visita, na margem de uma pergunta sobre o assunto.

O especialista marroquino explicou ainda que o referido comunicado “reflete não só a falência da direção da Polisario, mas sim uma crise de discurso com esta organização, tornando-o um discurso de agravamento, de transformação interno e tentar encobrir as diferentes derrotas políticas que se abateram sobre esta organização, marginalizada no processo político após a Resolução 2602, apontando o Estado argelino, como principal parte no conflito.

Por outro lado, Nofal Bouamri anotou que a declaração de Nasser Bourita, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no exterior, foi alvo de descobrir as manobras e falsas informações deste grupo separatista da Polisario, “procurando uma situação política do conflito , misturando as cartas para escurecer os planos das Nações Unidas, sobre o plano da autonomia, apresentado pelo Marrocos como a única saída para acabar com este conflito.” 

Enquanto que tanto Marrocos como a comunidade internacional  acreditam que qualquer processo político só pode ser baseado sobre esta iniciativa, fundamental, capaz de levar a uma saída equitável, considerando a Argélia como a chave e parte principal nesta futura iniciativa política.

Lahcen EL MOUTAQI Professor universitário- Marrocos

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Enviado por ELMOUTAQI em 10/02/2022
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