Cristofobia. Go, Brandon. Biden, o educadíssimo Biden. Trudeau, o herói invernal. Passaporte sanitário, ou passaporte para o sanatório? Caminhoneiros de todo o mundo, uni-vos. Notas breves.

Enquanto divulga-se, com alarmismo, a inexistente islamofobia, na Europa, e nos Estados Unidos, e, em menor escala, no Brasil, a cristofobia encorpa-se, atreve-se a expor-se publicamente, sem recear punição, seja esta em conformidade com as leis, seja moral, pois conta com apoio irrestrito da mídia, de intelectuais, de políticos, e de homens das leis, e até de religiosos, de cristãos (ou supostos cristãos) e de representantes da Igreja. É de triste memória o espetáculo grotesco que anticristãos exibiram, em praça pública, durante a visita do Papa Francisco, há uns oito, dez anos, ao Brasil; foi na Jornada Mundial da Juventude - estou a retirar tais detalhes dos escaninhos da minha memória, e peço ao leitor desculpas se erro - que uns estúpidos seres das trevas promoveram, e diante de olhos inocentes de crianças, suas indecências de constranger Calígula e Marquês de Sade; fizeram, inclusive, uso inusitado de um crucifixo (a decência impede-me de escrever o que se viu então; dispenso-me de escrever, minuciosamente, o ato executado por um sujeito desprovido dos mínimos requisitos da educação, para não conspurcar a folha em que escrevo, à lápis, estas linhas). A simples alusão ao fato ruboriza-me. Não foi este o único ato que os anticristãos promoveram, em público, contra o cristianismo, a Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo e os cristãos. É este apenas um deles; pertence aos milhares que nos quatro cantos do mundo olhos humanos testemunham, e contra tal movimento ainda não se agiu adequadamente. E dias atrás outro ato, supostamente de denúncia ao brutal assassinato, no Brasil, de um congolês, Moïse, políticos e militantes e agregados, numa igreja, em Curitiba, descarregaram, contra a Igreja, seu ódio, acusando-a de racista; não surpreende ninguém o que se viu. Para muitos, foi tal protesto apenas um exercício democrático. Ingênuos. Foi o ato político, orquestrado para dar combustível às massas de militantes estúpidos e grosseiros atacarem a Igreja e aterrorizarem os fiéis; apenas um detalhe, e dos bem pequenos, de um mosaico anti-cristão.

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Contou-me um passarinho a história: Durante uma transmissão, ao vivo, por uma tevê americana, de uma corrida da Nascar, o apresentador, a falar para a câmara, e imagens da corrida ao fundo, assim que se ouviu, em alto e bom som, do público na arquibancada, o grito de guerra "F..k you, Biden.", saiu-se com a história, em outras palavras "O público grita: "Go, Brandon."" Ora, naquele momento liderava a corrida Brandon. Foi tal episódio tão grotesco, tão ridículo, que os americanos, a partir de então, passaram a dizer que é o presidente dos Estados Unidos da América o Brandon, e não o Biden, presidente impopular, que, consta, recebeu, dos americanos, em 2.020, mais votos do que Obama em 2.008. E assim nasceu a lenda de Brandon. Foi esta a história que o passarinho me contou.

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Biden, o verdadeiro presidente dos Estados Unidos da América, o mais popular presidente da história americana, herói do universo, à desfaçatez de um jornalista, que lhe ousou perguntar acerca da inflação, replicou, educadamente, nomeando-o filho-de-uma-égua. Não foram estas as palavras que lhe saíram da boca, é claro, afinal, ele falou em inglês, e não em português; e eu faço uso de um eufemismo - que não é elegante, eu sei - para reproduzir, em vernáculo de Camões, o que ele disse no de Shakespeare. É a tradução livre.

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E os caminhoneiros canadenses, após o heróico, apolíneo e hercúleo Justin Trudeau exigir, deles, passaporte sanitário, para que eles, de posse do famigerado papelzinho, possam circular pelas estradas congeladas do Canadá, rumaram, em comboio, aos milhares, ao coração do governo do país de outro Justin, o Bieber. E escafedeu-se o Trudeau, herói que saiu do frio e entrou numa fria. Algum poderoso mago, ou feiticeiro, ou bruxo, ou prestidigitador, fê-lo desaparecer, num piscar de olhos, num estalar de dedos, num passe de mágica. E ninguém conhece-lhe o paradeiro. É mais fácil achar Wally do que Justin Trudeau.

Nota de rodapé: As más línguas dizem que o sangue do Fidel Castro corre pelas terras canadenses.

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Por que estão governos a exigirem das pessoas o passaporte sanitário para que elas possam ter acesso a supermercados, ônibus, farmácias, salas-de-cinema, e outros estabelecimentos, se já é de domínio público que vacinados - uno-vacinados, bi-vacinados, tri-vacinados, tetra-vacinados -, além de serem infectados por aquele bichinho invisivel, desgracioso, o bode expiatório de todos os males que os políticos causam aos homens comuns, podem transmiti-lo para outras pessoas? Quanto mais as pessoas se submetem, servis, às insanidades dos políticos mais se revelam merecedoras do passaporte para o sanatório.

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Os caminhoneiros canadenses, aliados aos caminhoneiros americanos, principiaram, tudo indica, um movimento global contra governantes que, a pretexto de cuidarem da saúde coletiva, do bem-estar dos povos, estão a oprimi-los, a segregá-los. E o Justin Trudeau, o reizinho mimado, faz pirraça. Solta o berreiro, e os acusa de atos anti-democráticos, e lhes imputa desejos os mais reprováveis. É o povo que, oprimido, sentindo, na carne, o chicote dos opressores, que lhe preparam os grilhões, revolta-se, em defesa da Liberdade. E não se ouve a voz libertária da turminha da esquerda, aguerridos defensores dos povos oprimidos, bravos heróis da liberdade, denodados guerreiros que estão sempre a enaltecer os povos em revolta contra os opressores.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 10/02/2022
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