BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO
BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO
Não se pretende, nestas poucas linhas, dar uma aula de história. O objetivo único é tecer algumas considerações de caráter universal para, no final, lançar um alerta sobre a premência do momento.
Os povos do mundo inteiro viveram sempre sujeitos a temores e conflitos frequentes. Guerras de tribos, contra tribos, cidades contra cidades, nações contra nações, promoveram invasões de campos, vilas e cidades. Hordas inimigas, com prazer satânico, massacravam populações inteiras, ou arrastavam homens, mulheres e crianças para duros cativeiros.
Apenas para citar alguns exemplos, no mundo antigo, de 336 a 323 a.C, Alexandre Magno, rei da Macedônia, dominou sobre todo o mundo ocidental conhecido de então; de 27 a.C. a 476 d.C, o Império Romano impôs pesado jugo sobre toda a Europa, o Oriente médio e o Norte da África. Na Idade Média houve guerras constantes entre um reino e outro. De 1914 a 1918, a Primeira Guerra Mundial matou dez milhões de pessoas e deixou vinte milhões de feridos. Calcula-se que o saldo de mortes na Segunda Grande Guerra, de 1939 a 1945, chegue a setenta milhões de pessoas.
Até poucas décadas, onde quer que tenha havido povos vencedores e povos vencidos, regimes impostos e regimes desfeitos, alternância de poder desta ou daquela elite social, tudo foi feito sem o conhecimento, sem o consentimento e sem a participação do povo desarmado e desinformado a respeito de tudo, pois os meios de comunicação em massa restringiam-se aos jornais impressos, que divulgavam apenas o que seus diretores ditassem, e quando os leitores tomavam conhecimento do que ocorria pelo mundo ou a seu redor, o fato já estava, há muito, consumado. Depois vieram as emissoras de rádio e televisão, agilizando a comunicação e a informação popular. No entanto, aconteceu e continua ocorrendo o mesmo cerceamento das informações. A grande mídia, comprometida com projetos nefastos, age sub-repticiamente, ocultando ou até distorcendo a verdade.
Mas de poucos anos para cá, a internet revolucionou os meios de comunicação. Facebook, instagram, whatsapp entre outros canais que formam as chamadas “redes sociais” agilizam as informações na rapidez de relâmpago.
Por isso, prezado leitor, distinta leitora, hoje, somos nós os protagonistas de todo bem ou todo mal que nos sobrevier. Se algum mal nos acontecer, não poderemos dizer que não sabíamos, e as gerações futuras nos responsabilizarão, bendizendo ou amaldiçoando nossas escolhas e atitudes certas ou erradas. Seremos, portanto, verdadeira bênção ou maldição para nossos filhos, netos e bisnetos.