Marrocos cerca a Argélia e a Polisario dentro da União Africana
Os acontecimentos históricos e o advento da União Africana levam o Marrocos a pensar na sua integração e estratégia diplomática dentro da União Africana, pronto para enfrentar as políticas diretamente dos inimigos da integridade territorial de Marrocos.
Trata-se daqueles que prejudicam seus interesses e sua integridade territorial em termos da política do Estado da Argélia e Polisario, mantendo um conflito artificial, iludindo o continente africano com manobras e um conflito regional, visando o Saara marroquino e cobiçar o seu progresso socioeconômico e comercial.
Lembrando destas últimas partes, seus planos e projetos que alimentaram durante as últimas décadas junto ao Conselho de Paz e Segurança da União Africana ameaças e guerras contra Marrocos, a título de uma das instituições africanas que se posicionaram de forma hostil ao dossiê do Marrocos.
Perante esta situação, o Marrocos decidiu retornar junto ao rebanho da União Africana, contra os oponentes de Marrocos e suas manobras, apesar da crítica aos projetos de resolução da ONU que suporta o respeito da integridade territorial de Marrocos.
Recorda-se que 31 de janeiro de 2017 marcou um ponto de virada na história do país com o retorno do Marrocos à União Africana; foi uma decisão acertada, alcançando sucessivos. Dentro de cinco anos desde o retorno a esta organização, o Reino tornou-se um dos jogadores importantes dentro da União e uma influência nas políticas externas.
Depois que Marrocos deixou a Organização de Unidade Africana ques passou a ser hoje ( União Africana) novembro de 1984, em resposta à adesão da Frente Polisario, pretendida “República Árabe Saaraui”, apesar da falta de condição para tornar-se uma “República e estado soberano”,
Seu assento ficou vago desde então e até à vigésima sétima sessão da União Africana realizada na capital ruandesa Kigali em 2017, quando o rei Mohammed VI dirigiu a esta cimeira uma mensagem sobre o desejo de regresso de Marrocos, lembrando que o rei Mohammed V é considerado também um dos símbolos mais fortes da emancipação da consciência africana, bem como um dos pioneiros da libertação africana, juntamente com os presidentes Gamal Abdel Nasser, Farhat Abbas, Medibo Keita, Sekou Toure e Kwame Nkrumah.
Foram os criadores da histórica da integração e nacionalismo, cuja força da África libertada, integrada e fortalecida com os laços de fraternidade e amizade para com o grupo de países africanos.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, Marrocos