PT, Cuba, e charutos.

É o título deste meu artigo "PT, Cuba, e charutos." Eu poderia intitulá-lo, também, e, penso, com mais propriedade, e com recheio joco-sério, assim: "Três bilhões e seiscentos milhões de motivos para o presidente Jair Messias Bolsonaro perdoar a dívida cubana." O leitor entenderá a minha observação ao ler as palavras a seguir.

Diz o presidente Jair Messias Bolsonaro que, nos anos em que o PT desgovernava o Brasil, assinaram um contrato, pra lá de camarada, os governos do Brasil e de Cuba, contrato que contemplava a entrega, pelo Brasil, à Cuba - melhor, ao governo de Cuba - de algumas moedinhas que a cornucópia tupiniquim criava a partir do nada (é tal cornucópia um maquinismo de moto-perpétuo), moedinhas que nenhuma falta fariam ao Brasil, que é, afinal, todos sabemos, um país cujo povo nada em dinheiro tal qual o muquirana mais amado em todo o mundo, o Tio Patinhas. E todas as moedinhas, somadas, chegam a míseros três bilhões de reais e alguns cascalhos. Mas não temos os brasileiros com o que nos preocupar, afinal o governo do país caribenho, a ilha-cárcere, sob administração humanitária dos Castro, comprometeu-se a honrar, num prazo de vinte e cinco anos, o seu compromisso, entregando ao povo brasileiro charutos, muitos charutos, e não quaisquer charutos, como afirmam os detratores dos Castro, não! mas charutos cubanos, os mais cobiçados de todo o universo. Todavia, soube-se, o governo da ilha de Fidel, para surpresa de todos, decidiu não entregar ao Brasil os charutos prometidos. Algumas pessoas - contou-me um passarinho - exortaram o excelentíssimo presidente do Brasil, o senhor Jair Messias Bolsonaro, que desejava ir às vias de fato contra o governo cubano e cobrar-lhe a dívida acordada, a resignar-se, entender que o Brasil já tomou o calote, perdeu três bilhões de reais e alguns trocados. E que se desse por satisfeito, e feliz, pois, embora considerável o prejuízo brasileiro, deve-se saber que, caso o Brasil recebesse de Cuba os charutos, o prejuízo dos tupiniquins poderia se decuplicar, ou, pior ainda, elevar-se à enésima potência, afinal não se sabe quais são os ingredientes da "moeda" cubana.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 29/01/2022
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