A Polisario mantém às ilusões do regime militar argelino face ao trabalho "De Mistura"
A separatista Frente Polisario mantém a ilusão contra qualquer proposta na margem da reunião com o enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas, Staffan de Mistura, com base no "pedido de secessão", contornado pelo Conselho de Segurança.
O "representante" da Frente Polisario em Nova York considerou, em nota à imprensa veiculada pela televisão estatal argelina, considerando que "De Mistura efetua uma visita à região num quadro de um estado de guerra aberta".
Nesse contexto, Ahmed Noureddine, especialista na questão do Saara marroquino, explicou que: “Todas as declarações da liderança da pretendida Polisario e suas ações no terreno servem apenas os planos dos militares argelinos; o que não supreende nenhum que tal comportamento visa a chantagear o novo enviado, cujas exigências impossíveis a serem justificadas ou reacionárias em termos da escalada militar argelina”.
O mesmo especialista afirmou, junto à Hespress, que "Marrocos não deve ficar de braços cruzados, mas deve exigir ao Presidente do Conselho de Segurança da ONU e ao Secretário-Geral das Nações Unidas uma decisão clara que condene estrita efirmemente a posição argelina, responsabilizando este país pelo fracasso do processo de negociação; cujo anúncio do fim das rodadas internacionalistas, existindo por mais de 31 anos, consequente do atual Minursu nas províncias do sul.
O professor Noureddine acrescentou ao dizer que “Foi confirmado ao mundo que a chamada Frente Polisario separatista é apenas uma ferramenta nas mãos do regime militar argelino, com a qual alcança seus planos sombrios de destruir a unidade de Marrocos, além de desestabilizar e interromper o caminho de desenvolvimento de país em ascensão.”
Considerando que “neste contexto, devemos entender as declarações, ações e emoções da liderança separatista em Tindouf.
A qual não hesita em inventar até motivos bobos e surreais, tentando acusar o Marrocos, como no verão passado, quando foram incendiados as florestas de Tizi Ouzou na região de Kabylie, sítio a mais de 600 km da fronteira com o Reino.”
O especialista marroquino destacou que “os generais da Argélia têm a ilusão de que uma guerra na regionão contra o Marrocos seja a última carta em suas mãos para evitar o colapso, abrangente, bem como de todas as instituições internacionais, com base no relatório do Banco Mundial divulgado em dezembro 2021; considerando tal guerra a única justificativa que o resta em suas mãos para enfrentar as exigências do povo argelino, em termos de ordem, sem derrubar o regime militar”.
"Para justificar os gastos militares objeto de um terço do orçamento geral do Estado, uma vez que as condições do cidadão argelino cada vez mais difícil, sem matérias-primas, azeite, lentilhas e leite no mercado, tornando a missão dos militares argelinos cada vez mais afogada, diante de um inimigo externo que se agarra como a gota d'água".
Segundo Noureddine, “Para isso, o regime argelino aumentou nos últimos três anos as provocações, as manobras da munição, translada nas fronteiras marroquinas, cujos multidões militares, e incidentes de violação de fronteiras são cada vez mais visiveis nas províncias do sul, a exemplo dos dois acidentes de caminhão ocorridos no lado leste, envolvendo o incidente do Al-Arja Oasis na zona de Fifaik, e outros.
“Dentro da mesma tendência de guerra, a Argélia anunciou, depois de nomear o novo enviado para o Saara, Staffan deMistura, a sua recusa em participar em qualquer mesa de diálogo sobre o Saara, levando a frente separatista a posicionar-se de forma contrária.
Tal liderança separatista havia declarado a guerra de Donkichotian ao Marrocos em novembro de2020, com repúdio e abandono definitivo do acordo do cessar-fogo assinado em 1991, trata-se de um quadro jurídico internacional, a guarda-chuva sob o qual todas as negociações da ONU, envolvendo as partes do conflito do Saara que devem respeitar a missão do enviado da ONU, de Mistura".
Tal “plano infernal argelino só tem por objetivo frustrar a solução política realista que todas as partes aceitam, conforme preconizado pelas resoluções do Conselho de Segurança, cuja recente Resolução 2602, denuncia Argélia que é contra os interesses do Marrocos”,
“Entre esses comportamentos, perante o plano argelino tem por trás o fracasso do referendo, ao forçar os representantes da frente separatista a se retirar dos comitês de identificação, cuja recusa da Argélia recensear os moradores dos campos, impedindo os residentes a retornar à pátria e obter o status legal de refugiados.
A Argélia recusa então qualquer relatos do Conselho de Direitos Humanos sobre os camposde Tindouf, isso foi desde do protocolo da ONU de 1998, pocisiconada contra qualquer recenso dos residentes do campo, dos direitos das crianças, de mulheres e dos idosos, afastando qualquer retorno à terra natal Marrocos; utlizando um circo em termos de guerra militar contra Marrocos, da Batalha de Amgala em 1976, além da incubação e milícias separatistas, reforçando os equipamentos militares, tanques, mísseis eviaturas blindadas da frente separatista e exércitos argelinos contra a integridade territorial do Marrocos…”.
Lahcen ELMOUTAQI
Professor universitário-Marrocos