Magrebe, entre a questão de integridade territorial e cooperação

A profundidade e unidade do Magrebe passa por uma programação histórica e popular da ambição do povo do Magrebe e uma política dos dirigentes e líderes, cujas intenções desequilibradas, por vezes, aqui e ali.

A realidade do Magrebe conheceu étapas difíceis de conflitos regionais, envolvendo o problema dos mujahideen, bem como da liberação da Argélia, Marrocos, Tunísia, Líbia, Mauritânia e Saara, jugo colonial do francês e espanhol.

No cerne do “desenvolvimento dramático deste pesadelo do Magrebe, e desta traição cohecida da época colonial, Ela ainda continua a perpetrar contra as futuras gerações do Magrebe”, resultado de uma vergonha ameça do “conflito do Saara Ocidental”, cujo político Bensaïd Ait Yedder interroga o papel do centro de atenção, um passo urgente para enfrentar o dilema do conflito regional e fronteira.

Seja uma metodologia diferente, simplesmente de forma a organizar e facilitar em prol do diálogo entre todas as partes, contribuindo com todos os atores sociais, políticos e económicos.

A esperança de que se possa reviver o diálogo mais rico e fecundo possível, no Magrebe, sem atreva a abrir-se a exploração dos novos caminhos, com vista a romper com o sonho do Magrebe.

Lamenta tal marginalização da abordagem histórica deste conflito regional, causa do dano o mais severo e contínuo para as presentes gerações de Magrebe, hipotecando o seu futuro.

Ainda hoje o Magrebe continua sofrindo com a temeridade , não apenas como a programação, mas também do projeto atual, contradizindo com o sonho.

O desenvolvimento do qual fala-se”, tornou porém,“ sem programação, sem volta, perde todo o tempo e oportunidade, com um certo grau de irresponsabilidade e cegueira estratégica.

Depois de alargar a história do Magreb, entidade móvel parece um novo probema foi de reconhecer as fronteiras ou nações - seu moderno progresso da humanidade, agravando o sentido do conflito do Saara, abraçando uma realidade política, económica e civil ligado ao Magrebe.

Tal dificuldade é origem da ocupação colonial francesa da Argélia em 1830, lembra-se da destruição irremediável das velhas estruturas do Marrocos. Impondo de fora, um sistema diferente, cujas próprias leis são completamente diferentes das que o regiam antecessor.

Acompanhando a“ expansão do território “francês” na Argélia, pior, passando a fazê-lo hoje, às custas dos países vizinhos.

Ele foi também das “potências coloniais” que antecipavam essa integração, percebida por outro lado do Mediterrâneo, como “uma ameaça à continuação dos interesses coloniais, especialmente os franceses, mesmo após a independência”, tal benefício de estas forças na concretização deste esforço, desde o “(pragmatismo) entrincheirado nos círculos do movimento Bourguiba, do movimento nacional marroquino e do Palácio Cherifian.

Desde 1955 tem-se permitido o retorno dos agentes coloniais ao centro do poder. Embora enfatizando a necessidade de uma “vontade política comum” no sentido de resolver o conflito e virar a página da disputa, inspirada na “história comum” do passado “do Magrebe.

Construindo uma forma de solidariedade plena, de consciência, para com o espaço do Magrebe antes do colonialismo“, isso abre-se sobre o movimento e estabilidade do Magrebe, conhecido por unidade das mesmas origens. cuja mesma língua, mesmas crenças religiosas, e mesma história em conjunto.

”Finalmente, construir o horizonte do Magrebe tem sido uma ambição de “muitos líderes políticos, lutadores da resistência e cidadãos simples”, durante o tempo de resistência contra o colonialismo, sendo no é “sempre um rescaldo constante e certo do Magrebe, porque foi desde o estabelecimento dos primeiros núcleos do Magrebe na França e no Egito, tem deixado um início dos ecos de atos de resgate e resistência nos três países, Tunísia, Argélia e Marrocos em particular.

Tendo em conta o grande eco do assassinato de Farhat Hached, exemplo da obra de Abdel-Karim Al-Khattabi no Cairo e a presencia do Marrocos face a Frente de Libertação da Argélia ...".

Partindo do modelo da União Europeia, os magrebinos muitas vezes invocam o papel de Marrocos, autor ativo nas situações de “dores e tragédias”, durante as duas guerras mundiais “, foi assim o ímpeto da unidade e da cooperação na construção europeia, além do rompimento das fronteiras, da alienação da unidade, propriedades e consciência; junto a comunidade do Magrebe”, “transformadora das fronteiras entre os nossos países em termos da cooperação e abertura, bem como da criação da riqueza e empregos, do desenvolvendo infra estruturas"; aprendendo a pensar o Magrebe e defender a nossa posição no mundo.

O quadro atual dos países do Magrebe, das fronteiras da praça dentro da qual o colonialismo foi aprisionado em termos do Grande Magrebe, tal aconteceu no Macherque Árabe com Sykes-Picot, resultado de “uma propriedade coletiva e conjunta deste espaço do Magrebe, da concretização da emancipação. Bem como da visão estreita e curta de nós próprios e no mundo, aprisionando o colonialismo contra à cooperação e sinergia deste Grande Magrebe

Afinal, por que toda essa ambição?

Os “cinco países” (Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia) como se disse “não pesam uma asa de mosquito na assembleia das nações” a exemplo da região do Magrebe, perde-se“ mais da metade de um século de tempo, podendo perder ainda ”, necessitando “ assumir as nossas responsabilidades, a construção do edifício do Magrebe nos trilhos, a direcção certa, só para compensar os atrasos, ou ainda melhorar, levantar as perspectivas, contrário ao que se travessa, no sentido “ de nadar contra história ”. sem esperança para unir o Grande Magrebe, países e seus povos de forma fraterna.

Tal visão eleva a partilha de esforços, de cooperação e experiências, dando prioridade à infraestrutura, logística e comunicação, quebrando assim o isolamento das regiões marginalizadas, ligando os países do Magrebe em termos do livre comércio de bens e serviços, bem como as capitais magrebinos sem barreiras.

Lembra-se que o conflito do Saara fica com sentido, se voltar ao seu verdadeiro tamanho como um problema de grau secundário e posterior.

A aposta real em tudo isso, envolve a ideia de como fazer para que o Saara seja uma ponte no sentido de construir uma cooperação real entre o Magrebe primeiro, ou no sentido de outros países da África, do Oriente Médio, da Europa e do resto do mundo.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário-Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 26/12/2021
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