À IMPRENSA E BOLSONARO!
Uma das incapacidades da imprensa brasileira é a de deixar a paixão ideológica de lado e minimamente noticiar a verdade dos fatos (redundância). Vamos pegar o exemplo do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Ele se tornou para muitos uma espécie de político que: ou se ama ou se odeia. O meio termo é raro. Quem ama dificilmente faz uma critica a ele. Ainda que seja a mais evidente possível como, por exemplo, a condução da pandemia, a pessoa sempre irá tentar encontrar justificativas por ele ter agido assim ou assado. Por outro lado, a pessoa que odeia nunca irá encontrar uma vírgula para elogiar. Ainda também que haja evidências notórias para isso, por exemplo, às rodovias e outros investimentos no nordeste que tem beneficiado bastante gente. Com à imprensa não é diferente. O grupo Jovem pan, Gazeta do povo, Rede Record, Rede TV, e outras mais, raramente (para não dizer nunca) o criticam e fazem dele quase uma divindade que deixaria os deuses gregos com inveja. Já à Folha de SP, UOL, Rede Globo, Bandeirantes, Carta Capital (essa é mais que óbvia, rs) o transformaram em um Hitler brasileiro. Um legítimo genocida. Até onde sei genocídio se caracteriza por atacar certos grupos de pessoas, não acho que seja o caso dele, mas como vivemos uma guerra de narrativas mesmo fora de contextos, o apelido pegou. Bem, só que essa idolatria do amor e do ódio gera este cenário político caótico que estamos vivendo e, que infelizmente a tendência é piorar ainda mais ano que vem por causa das eleições. É por isso, e para finalizar, que à imprensa brasileira precisa ser apenas imprensa noticiando todos os fatos sejam eles prós ou contras o atual presidente da República. Utopia? Pode ser, mas se não for assim, do contrário não iremos sair dessa infantilidade do: "bem me quer Bolsonaro, mal me quer Bolsonaro....