Presidenciáveis Favoritos
Mesmo com a fama de juiz parcial e ministro traidor, Sérgio Moro já se apresenta como terceiro colocado na pesquisa eleitoral para o Planalto em 2022.
Faltando ainda 10 meses para o eleitor ir às urnas, muita coisa ainda pode mudar daqui pra lá. Não custa lembrar que em 1989, Fernando Collor começou com seus ínfimos dois por cento, servindo até de chacota para políticos tradicionais, como Leonel Brizola, Mário Covas, Franco Montoro, Paulo Maluf e Ulysses Guimarães, entre outros, e, com apoio da imprensa, o homem chegou lá. A mesma que, dois anos depois, o derrubou.
Pelo cenário atual, a chamada terceira via ainda não é a ideal.
Imagine um debate onde impera a ira, o ódio e a sede de vingança.
Pelo ocorrido entre os três, cada um tem motivos de sobra para atacar o adversário.
Assim, a estratégia de governo fica prejudicada, sem um plano de futuro para o nosso país. A não ser que todos baixem a bola, parem com as acusações recíprocas e foquem no principal, o de fazer o bem sem olhar a quem.
Política é a arte de governar para o público. Apesar de estarmos já no século XXI, não podemos esquecer as lições de Platão.