O QUE TEM PARA HOJE? DITADURA NA EDUCAÇÃO, RACISMO ESTRUTURAL E ASCENSÃO DE UM LÍDER... VALÉRIA GUERRA REITER
O QUE TEM PARA HOJE?
DITADURA NA EDUCAÇÃO, RACISMO ESTRUTURAL E ASCENSÃO DE UM LÍDER...
VALÉRIA GUERRA REITER
“Professores de São José do Calçado recebem R$ 10 mil de abono salarial, quantia foi paga nesta sexta-feira (12) aos 116 profissionais da rede municipal de ensino, segundo anunciou o prefeito Antônio Coimbra de Almeida. Rio das Ostras pagou 3 parcelas de 5 mil, total de 15 mil por professor” este fragmento é o lamento de um docente, de um mestre, de um professor, que atua na malha educacional do Estado que é rica em proficiência de seus professores, e paupérrima quando se trata do quesito excelência em pagar de forma justa aos professores do quadro.
Lamentável é a palavra, porém nada perdura para sempre, até mesmo a História terá um fim. Há esforço de resistência parlamentar advindo de alguns, veja “ Aprovamos o adiamento do início da implementação da reforma do ensino médio no Rio de janeiro para garantir mais debate! Aprovamos um substitutivo ao Projeto de Lei 4.642?2021 que garante discussões com todos os atores do Sistema Estadual de Ensino nos diferentes municípios e regiões do estado durante o ano de 2022, antes da homologação definitiva da reforma do ensino médio pelo Conselho Estadual de Educação Durante todas as etapas da discussão, será assegurada a participação da comunidade escola”, a declaração foi feita pelo deputado estadual do PSOL, o professor Flávio Serafini, ele declara que haverá debates com a comunidade escolar, mas é gritante que nem todas e todos possuem prontidão para opinar, se realmente dirimir certas disciplinas da grade curricular é reformar o Ensino Médio.... O que realmente sei, assim como o professor/deputado do PSOL, especialmente por sua formação em Sociologia, é que a escola é um difusor de capital cultural desigual. Leia Passeron e Bourdieu, meu nobre leitor e saberás...
Não é difícil entender o motivo que levou o executivo nacional a inviabilizar temas notáveis e históricos no ENEM: “Servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) dizem que o conteúdo das provas foi censurado, como já havia relatado o presidente da Assinep (Associação dos Servidores do Inep), Alexandre Retamal. O diretor de Avaliação de Educação Básica, Anderson Oliveira, teria pedido a remoção de mais de 20 questões da primeira versão da prova deste ano.... “
Ditadura Militar, virou Revolução, o racismo não existe. Até mesmo a imprensa elitista pontua: “Estadão revelou nesta quarta-feira que 24 questões foram retiradas após uma “leitura crítica”, sob o argumento de serem “sensíveis”. Depois, 13 delas voltaram a ser incluídas e 11 foram vetados. No cardápio do obscurantismo, no mês de meu aniversário (novembro, 14) há: DITADURA NA EDUCAÇÃO, RACISMO ESTRUTURAL E ASCENSÃO DE UM LÍDER...e o último tópico é o único presente recebido.
A referência feita ao cantor e compositor Chico César, em um programa ao vivo na internet, no estado da Paraíba, com utilização de termos pejorativos como “neguinho” e “praga “foi algo renitente, e abjeto, e o que vem propiciando tais ações? O alargamento do fascismo empoderado no “Brazil” bolsonarista. Tal ato precisa ser denunciado, debatido e banido da esfera social. A visibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva no palco do mundo é um passo largo para que a esperança esquente os corações de milhares de brasileiros desempregados, vilipendiados, discriminados, alijados neste momento atípico que coloca o FASCISMO NEONAZISTA como pano de fundo de uma política que só deseja amordaçar estudantes e professores (base da sociedade), ao interferir no Exame Nacional do Ensino Médio, e cada vez mais matar de fome: com ínfimos salários àqueles a quem Paulo Freire chamou de “impregnador de sentidos”.
Como declarou Lula, na França, em entrevista: - “O Brasil precisa de um governo”.
Sim, precisamos de alguém que governe, não temos. O líder aplaudido de pé em sua turnê política à Europa tornou-se a primeira, a segunda e a terceira via para que os professores, os alunos, saiam da condição (promíscua) de insegurança alimentar, e devolva enfim o “Brazil” para o “Brasil”.
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