Minha casa minha vida
Em 2009, como hoje, praticamente todo o mundo estava em crise. O Brasil subdesenvolvido, que ainda é, amargava uma periclitante situação econômica e social.
Para tentar sair do atoleiro, o governo brasileiro, depois de ouvir economistas, políticos, empresários e parte da sociedade, criou e lançou um ambicioso plano de recuperação da economia denominado Programa para Aceleração do Crescimento o tal PAC.
No topo desse plano estava o Programa Minha Casa Minha Vida que tinha dois desafios a vencer, o primeiro e principal objetivo era oferecer moradia para 5 milhões e 500 mil famílias no menor tempo possível.
O segundo objetivo era alavancar a economia dando um grande impulso no crescimento econômico, na indústria, no comércio e nos serviços.
Em si, o plano era muito simples, o governo dava a arrancada disponibilizando e facilitando o financiamento direto de forma que as pessoas compravam e o governo pagava.
A grande vantagem desse plano é que não tinha burocracia e nem necessitava de intermediários,feito o cadastro na Caixa ou no banco credenciado e sem entrada, com pouco mais de R$ 300,00 por mês, as pessoas poderiam comprar o terreno, construir a casa e até comprar os moveis e eletrodomésticos.
Como a procura foi enorme o Brasil inteiro se movimentou. Loteamentos foram abertos, milhares de casas, prédios e conjuntos habitacionais foram sendo construídos, apartamentos e casas já prontos poderiam ser comprados ou reformados.
Nunca, no Brasil, mercado interno, se fabricou e se vendeu tanto cimento, ferro, madeira, cal, tinta, telhas, fios, mangueiras, canos de pvc, cerâmica, esquadrias de madeiras, de ferro e alumínio, vidros, material elétrico, hidráulico, louça sanitária, areia e até grama.
No lado social, as indústrias e o comercio precisaram urgentemente de mais motoristas, vendedores, entregadores e muitos empregados em todas as atividades.
Foi a época do pleno emprego, nunca houve tanta procura de pedreiros, pintores, encanadores, marceneiros, carpinteiros, azulejistas, eletricistas, gesseiros, engenheiros, serventes e até de jardineiros.
Agora, não me perguntem quem foi o presidente louco que fez isso, porque, mesmo sendo capitalista, militarista e de direita, vou ter que revelar que foi o Lula.
Depois de muitos anos, surgiu um presidente, louco de verdade, que extinguiu o programa Minha casa Minha Vida, pintou as casas de verde e amarelo e acabou com os financiamentos.
Desse presidente eu não sei o nome, mas todo mundo diz que é um tal de Mito.