Pátria Amada. Dilema. Fraudemia.

No dia que um país qualquer mandar seus soldados invadirem o Brasil os patriotas da "Pátria Amada" se oferecerão para defender a soberania da "Pátria Armada".

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Falsos dilemas: armas x livros; paz x armas; tratamento precoce x vacina; amar o Brasil x armar o Brasil; comércio aberto x impedir a disseminação do vírus; Messi x Neymar; Shakespeare x Stan Lee; mulher bonita x cerveja.

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Dizia-se, pelos idos de Abril desde ano, que, para controlar a infecção de humanos pelo vírus, se fazia indispensável um lockdown nacional de três semanas, ou um mês, e vacinação em massa de todos os brasileiros - inclusive dos que ainda não haviam sido concebidos - durante a vigência do lockdown. Caso não se tomasse tal medida - isto é, se o presidente Jair Messias Bolsonaro não trancafiasse à força todo cidadão brasileiro em casa, e apontando um canhão de tanque-de-guerra à testa dos desobedientes -, a coisa desandaria, e morreriam, por dia, de vírus, agora, no mês de Outubro, sete mil, ou mil brasileiros. O nosso querido presidente nenhuma política de tal gênero decretou, não pôs a polícia federal, e tampouco o exército, fungando no cangote dos brasileiros, para obrigá-los a respeitá-la. Ora, se não houve um lockdown nacional de três, ou quatro semanas, acompanhado de vacinação em massa dos brasileiros durante este período, por que os casos de mortes pelo vírus, que veio sabe-se lá de onde, diminuíram tão rápido, e consideravelmente?!