Expulsar a “Polisario” da União Africana dá credibilidade a organização continental
O assunto da Polisario continua causando muito barulho, seja um grupo separatista suportado por Argélia, contra a integridade territorial do Marrocos.
Desde os anos 80, o grupo tem penetrado a União Africana, o Marrocos retirou-se desta organização em protesto contro este passo. Hoje assiste-se a uma mudança no cenário internacional quanto ao direito do Marrocos sobre o saara.
O Marrocos reintegrou a União africana para defender a sua soberania e integridade, provocando a explusão da frente da polisario desta União Africana.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros das Comores, Fahmy Said Ibrahim tem sublinhado, sábado passado em Dar Salaam, sobre a expulsão da “República Saaraui” da União Africana, o que vai dar a organização continental a sua credibilidade e corrigir este erro histórico.
Numa nota junto a agência de imprensa MAP à margem de um simpósio regional sobre o tema "A necessidade da recuperação pós-Covid: a titulo da resolução da questão do Saara com vista atingir a estabilidade e integração africana".
Para isso tornou-se necessário " expulsar esta entidade ilegal da União Africana e corrigir este erro ". Uma vez que tal história tem prejudicado a credibilidade desta organização continental", alertando sobre o fato " para não manter este infeliz precedente nem se repitir".
O ex-chefe da diplomacia comoriana considerou que a expulsão da chamada “República Saharaui" da União Africana sera de grande avanço, considerando-a uma “grande contribuição”, no sentido da resolução da questão do Saara, através do reforço da neutralidade da organização africana neste conflito artificial.
Considerando tal organização regional neutro uma vez que ela não pode decidir sobre a situação jurídica de uma entidade a não ser que seja reconhecida pelas Nações Unidas como Estado, gozando dos elementos de um Estado independente e soberano.
Além disso, os elementos históricos, comprovando o caráter marroquino do Saara existentes continuam sendo confirmados por muitos documentos jurídicos, alguns datam do século XVII, os quais foram submetidos ao Tribunal Internacional de Justiça, objeto da existência de um vínculo firme e duradouro junto com a soberania de Marrocos sobre o Saara.
Finalmente, a resolução deste conflito regional sem dúvida, passa pelo consenso do povo saharaui que participa no processo da integração socioeconómica tanto para a região marroquina como para a África, no sentido de melhorar o nível de vida do povo da região saraui, consolidando a cooperação entre os vários blocos regionais continentais.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário- Marrocos