Guerra Ideológica. Preços. Duas notas breves.

Enquanto intelectuais da direita, que se dizem apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro (apoiadores que estão sempre a difamá-lo, a chamá-lo traidor, covarde, frouxo, e de outros epitetos carinhosos), estão, porque intelectuais, portanto, gente que sabe das coisas, sempre a fazer-lhe criticas construtivas, que o constrangem, e o deixam em maus lençóis, e exigem que ele faça uma guerra ideológica contra os comunistas, estes, ignorando-os, desdenhando-os, atacam-lo, de todos os lados, com todas as armas, para arrancá-lo, à força se necessário, melhor, de preferência, para, depois, aniquilá-lo. Os comunistas não propõem nenhuma idéia, nenhuma ideologia, não criticam o presidente Jair Messias Bolsonaro; limitam-se a vilipendiá-lo, a ele, o presidente, a esposa e filhos deles, e os amigos e aliados dele, e os apoiadores e eleitores dele. Não é difícil entender que os comunistas não se interessam pela guerra ideológicas, mas por uma guerra pelo poder. Posso citar dois exemplos das ações, pelo poder, deles. Eles fazem de tudo, e mais um pouco, para remover da presidência da Fundação Palmares o Sérgio Camargo, que não se dobra aos militantes; e atacam, diuturnamente, o André Porciuncula, da Secretaria da Cultura. E o fazem por ideologia?! Enganam-se quem pensa que sim.

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Duas unidades de um mesmo produto podem ter preços diferentes, dois, três, muitos, enfim - infinitos, direi - independentemente do seu preço de custo, pois este não determina o preço que os consumidores estão dispostos a pagar por ele.

Além de quem investe capital numa empresa e dos funcionários por ele contratado, há o consumidor, este personagem sempre presente mas que muitos intelectuais não consideram quando falam de economia; para os intelectuais que o ignoram um sistema econômico resume-se ao capitalista, eterno explorador, e o trabalhador, sempiterno explorado. Mas, sabe toda pessoa que tem um pé na realidade, o proprietário do capital investe seu estimado dinheiro numa empresa, para produzir determinado produto, tendo em mente vendê-lo para alguém, o consumidor, e não para explorar, ganancioso que é, a mão-de-obra do trabalhador. Que exista empresários inexcrupulosos, ninguém há de negar; mas entender que todos o sejam é discriminador.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 15/10/2021
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