Ativistas. Militantes. Aborto. Ex-bolsonaristas. Notas breves.

Ativistas defendem a mulher abstrata, o homem negro abstrato, a criança, abstrata, em situação de rua, o homossexual abstrato, e jamais a mulher de carne e osso, o homem negro de carne e osso, a criança, de carne e osso, em situação de rua, o homossexual de carne e osso. E são heróis. Que presunção! Ignoram a realidade que os cerca para defender, drapejando bandeiras de causas humanitárias, abstrações. Nem seus discursos são belos e harmoniosos; neles exibem-se em sua verdadeira natureza, má. E tambêm defendem a natureza abstrata, a Amazônia abstrata, em particular, mas não cuidam do jardim próximo de suas casas.

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Os militantes miitam em favor das pautas que beneficiam multibilionários e acreditam que, justiceiros sociais, lutam contra o Grande Capital, uma abstração, e o tal de Capitalismo, outra abstração.

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Um livro, A Morte da Medicina, de Hélio Angotti Neto, dá a conhecer a defesa que pessoas que em tese defendem a vida defendem a morte. É assustador o retrato que o autor apresenta.

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Havia, até há pouco tempo, falsos debates públicos, para inglês ver. Era comum, em emissoras de televisão: Apresentando-se como opositoras uma à outra, duas pessoas defendiam o aborto do feto, uma delas até o terceiro de gestação, a outra, até o nono mês; duas pessoas, num debate, a falar de drogas, ambas a defenderem a legalização, uma, da maconha, e apenas da maconha, outra, de todas as drogas. E assim eram os debates - e ainda são - na mídia convencional. Debates?! Digamos a verdade: conversa de comadres, e de comadres politicamente corretas, de mentalidade revolucionária. Atualmente, para desgosto de tais comadres, e para o gosto de comadres tradicionais, personagens públicas, encorajadas por Jair Messias Bolsonaro - um divisor de águas na política brasileira - apresentam-se para autênticos debates públicos: opõem-se, firmes, veementes, ao aborto de fetos, que eles chamam, e corretamente, de assassinato de seres humanos, e à legalização de todas as drogas. Neste novo mundo, polícia é polícia, e bandido, bandido. Aí está a razão da histeria daqueles que, até ontem contando com o monopólio do discurso, eliminavam - tinham meios para tal - todos os que se atreviam a contestar-lhes as políticas.

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Antes das eleições de 2018, Jair Messias Bolsonaro falava de nióbio e grafeno, e seus detratores dele zombaram; ridicularizaram-lo. E as palavras de tais tipos os pascácios ecoavam. E ninguém, até então, tinha ouvido falar de tais produtos. E hoje se sabe que nióbio e grafeno podem gerar riqueza, e muita, muita riqueza.

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Intelectuais que até há pouco tempo diziam-se bolsonaristas - e desconfio que eles nunca o tenham sido - voltam-se contra o presidente Jair Messias Bolsonaro e contra ele disparam críticas as mais ridículas. Estão feridos no ego, afinal o presidente não os nomeou mentores, não os consulta, não lhes estende o tapete vermelho. Dizem eles que o presidente traiu seus aliados, enganou seus eleitores, abandonou seus ideais. Conversa mole de gente ressentida. Tais intelectuais têm um projeto, o de criar um novo Brasil, um Brasil ao gosto deles, e não dos brasileiros. E não entendendo o que o presidente Jair Messias Bolsonaro faz, dizem que ele nada faz. Ora, queriam que ele lhes revelasse o que deve se conservar em segredo, à sete chaves?! Se inteligentes, assim se consideram, cabe a eles observarem as ações do presidente, e ler nas entrelinhas, e não esperar que ele lhes dê as senhas.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 13/10/2021
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