Bolsonaro e voto impresso. Bolsonaro e os artistas. Notas breves.

Felipe Fiamenghi e Maurício Erthal ocuparam-se de um tema que deu o que falar após a live do presidente Jair Messias Bolsonaro, na quinta-feira, dia 29/07/2021. O presidente exibira indícios de fraude nas eleições, e exemplou o seu discurso com o inusitado comportamento da apuração de votos nas eleições para prefeito da cidade de São Paulo - tema, este, recorrente nos seus pronunciamentos posteriores - e com veemência o fez, ontem, 03/08/2021, no cercadinho, ao se dirigir às pessoas ali reunida - citando, em diversos momentos, um ministro de STF, Luis Roberto Barroso, que ora ocupa a presidência do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, ministro que insiste em se recusar a implantar um sistema de urna eletrônica que imprima comprovantes de votação.

Felipe Fiamenghi declara que mentem, e descaradamente, os esquerdistas, que não desejam, no Brasil, urnas eletrônicas auditáveis e a impressão de comprovantes de votos, e opõem-se a eleições seguras, limpas, confiáveis. E vê associação entre partidos de esquerda e organizações criminosas. Maurício Erthal, por sua vez, revela-se surpreso, favoravelmente surpreso, com a repercussão da live do presidente Jair Messias Bolsonaro, cujas palavras ecoaram em todo o Brasil - com ressonâncias políticas ainda desconhecidas, acrescento. A denúncia feita pelo presidente espalhou-se, nas redes sociais, como rastilho de pólvora; e disseminou-se a infalível, em que nenhum momento surpreende quem está atento aos movimentos da política nacional, distorção promovida pela esgotosfera - assim Maurício Erthal refere-se à mídia e aos sites da mídia, cujos profissionais, desesperados, para bloquearem o avanço das palavras do presidente Jair Messias Bolsonaro, usaram, à exaustão, o artifício de adulterá-las, para emprestar a ele imagem que não é dele, a de um homem autoritário, um aventureiro demagogo, que planeja um golpe de Estado nos moldes do de 1964 e a imposição de um decreto gêmeo o AI-5.

Mencionei um pronunciamento, de ontem, 03/08/2021, do presidente Jair Messias Bolsonaro no cercadinho. Foram temas do seu discurso - não erro em declarar que ele discursou - o voto impresso, a urna auditável, as eleições transparentes. E ele mirou um alvo, que alvejou inúmeras vezes, Luis Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do TSE, ministro que, repito, é contrário ao voto impresso. O presidente Jair Messias Bolsonaro citou dois laudos da Polícia Federal, laudos que tratam das eleições de 2016 e 2018, e um relatório, de autoria de hackers, todos os três documentos a apontarem para um ponto, em resumo: o sistema de urna eletrônica não é inviolável a ataques externos. Faz o presidente Jair Messias Bolsonaro insistente defesa da comprovação, em papel, do voto, o que garante ao eleitor que o candidato que dele mereceu o voto o tenha recebido de fato. Critica os esquerdistas, a demagogia deles. Lembra da Venezuela e da Argentina; e ilustra suas palavras ao dizer que mulheres venezuelanas, muitas delas grávidas, muitas delas com filho-de-colo, à procura de vida melhor, emigram para o Brasil, e em território brasileiro entram por Pacaraíma, e que argentinos ricos fogem do país governado - melhor, desgovernado - por Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, que estão, com os seus desmandos populistas, a dilapidar o pouco de riqueza que ainda resta à Argentina. E alerta os brasileiros, uma vez mais: o Brasil não está livre da tentação socialista; pode o Brasil cair no mesmo buraco em que se encontra a Venezuela e para o qual se precipita a Argentina. Lembra dos horrores dos espetáculos circenses no Brasil, o caso de crianças apalpando, em uma "obra de arte", homem nu. E diz que respeita a Constituição Federal. E que jurou defender a Pátria. E que as pesquisas de intenções de votos que dão Lula com 50%, 60%, a conquistar, portanto, a faixa presidencial no primeiro turno, em 2.022, atendem a uma orquestração que justificará os números que as urnas irão, nas palavras do presidente, vomitar. E atenta para o estado litigioso que haverá, os perdedores recorrendo a justiça para dirimir a questão, mas não o podendo, pois, não havendo votos em papel, os votos não podem ser recontados, ficando, então, o caso eternamente em suspenso, a dúvida quanto à lisura do pleito eleitoral jamais confimada devido à inexistência de meios físicos que sustentem os pareceres de Fulano ou de Beltrano. E insiste o presidente Jair Messias Bolsonaro em dizer que jurou dar a vida pela pátria, e que todo o poder emana do povo, e que acredita em Deus, e que respeita a família, e que teme a morte espiritual, e que atende à vontade popular.

Não há, nas palavras do presidente Jair Messias Bolsonaro, nem nas que ele proferiu no cercadinho, ontem, nem em qualquer outra ocasião, indícios de que é ele um homem de espírito autoritário, anti-democrático, populista, demagogo. Revela-se um homem que honra o cargo que ocupa, um homem que tem plena consciência de suas responsabilidades enquanto presidente do Brasil.

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Li, há poucos dias, um texto de Marcelo Rates Quaranta, publicado, no Facebook, no dia 18/07/2021. Diz o autor que alguns artistas, figurinhas desconhecidas, e umas figurinhas conhecidas, mas pouco conhecidas, gravaram um vídeo, enaltecendo os feitos heróicos do presidente Jair Messias Bolsonaro. Deixemos de ironia. É o título do texto "Chorem mais, desmamados." O autor deplora a conduta dos artistas tupiniquins, que, agora, sem o dinheiro fácil, que obtinham via Lei Rouanet, uniram-se em defesa, segundo eles, da cultura nacional. No vídeo, é idiota a letra da música, que se classifica no gênero do "We are the world", nas palavras do autor. Não assisti ao vídeo; e não tenho curiosidade, e tampouco interesse em assistí-lo; não me move curiosidade mórbida. Se Marcelo Rates Quaranta avisa que é o vídeo uma peça constrangedora, acredito. E aqui adiciono um comentário meu: Não poucas pessoas, pessoas que até o dia 31 de Dezembro de 2018, entendiam que o Brasil desperdiçava bilhões de Reais, todo ano, com artistas famosos e medíocres, muitos deles milionários; que era o Estado brasileiro perdulário, financiador de obras culturais imundas; que estava o Brasil indo ladeira abaixo no tocante à cultura, que decaía a olhos vistos; a partir do dia 1 de Janeiro de 2019, assumiram postura de negação da realidade anterior ao primeiro dia do governo Bolsonaro, e atribuem ao presidente Jair Messias Bolsonaro a destruição da cultura brasileira. Tais pessoas, num ímpeto de má-fé sem precedentes nos anais da história nacional, precipitam-se para o interior de um maquinismo que lhes trituram o talento cognitivo. É impressionante a naturalidade com que atuam.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 10/10/2021
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