Marrocos: novo Governo com prefeitas ministras, sob 3 partidos vencidores das útlimas eleições

Foi da cidade de Fez, nordeste do Marrocos que a ceremonia liderada pelo Rei do Marrocos, visando a apresentação do novo governo, formado pelo partido do agrupamento dos liberais do Akhounnuch, tal encontro tem sido possível depois de várias discussões e audiências objeto desta formação do novo governo marroquino, espera-se resolver os problemas socioeconômicos e sanitários.

A composição do novo governo conheceu muitas mudanças sobre alguns setores, tratando da inclusão de novos nomes e rostos femininos e jovens; apesar da “velha guarda” que ainda dos ministérios da soberania, e de outros nomes, oportunistas para assumir novamente as responsabilidades.

Todos os marroquinos aguardam o atual governo no sentido de trabalhar, visando as promessas de estabilidade e desenvolvimento que foram objeto ao longo das campanhas eleitorais e dos partidos, sobretudo dos novos nomes que sr Aziz Akhannouch tem apresentado junto ao rei Mohammed VI em Fez.

O Rei Mohammed VI, acompanhado do Príncipe Herdeiro Moulay El Hassan e do Príncipe Moulay Rachid, quinta-feira passada, tem sido no Palácio Real de Fez, durante a cerimónia de nomeação dos membros do novo governo, liderada por Aziz Akhannouch, no qual o povo marroquino tem muita esperança para melhorar as condições de vida social e económica.

Prefeitas Ministras

Sr Abdel Rahim Al Alam, professor de ciência política da Universidade Cadi Ayyad de Marrakesh tem considerado que a primeira anotação é das questões calculadas pelo governo, começando pelo pequeno número e convergência de setores, bem como da presença de mulheres na estrutura atual.

Sr Al-Alam, numa nota junto ao jornal Hespress, explicou que o povo marroquino merece estabelecer confiança levantada pela equipa de especialistas, analistas e economistas, cujas grandes cidades a trablahar sobre o rol de regionalismo e descentralização, objeto da dificuldade das grandes cidades a exemplo de Casablanca sob a governabilidade de Nabila Al-Ramili, ou de Marrakech de Fatima Zahra Al-Mansouri.

Alguns tém criticado estas duas nomeações levantando as questões sobre a falta de competência sobretudo dentro das partes, seja: “Qualquer for o motivo, por exemplo, para atrair Fatima Al-Zahra Al-Mansoori no Ministério da Habitação, apesar dela não ter experiência neste campo? "

O professor universitário considerou que “foi difícil entender a lógica de rodízio entre Decanato e Ministério”, lamentando mais a tirania dos laços políticos e organizacionais para com a eficiência da escolha dos nomes. Lembrando da escolha do sr Astozar Abdel Latif Mirawi, para o Ministério da Educação Superior.

Em relação ao Ministério da Educação, Sr Al-Allam tem manifestado as reservas na escolha devido ao nome pertencer ao mundo das finanças: “ de fato o caso do sr Chakib Benmoussa tem dirigido a comissão do modelo de desenvolvimento, mas ao mesmo tempo parece longe do sector da educação, ou seja impossível atrilhar o nome a uma experiência educacional.”

Novas figuras

Sr Omar Cherkaoui, Professor de Ciência Política da Universidade Hassan II, considerou que “os novos perfis” que “muitos marroquinos não conhecem”, dentro ou fora dos partidos políticos, foram objeto de discussão “seja como uma força ou uma fraqueza, quando se tratar dos nomes velhos no cenário político.”

Tal jornal eletrónico Hespress explicou que a presença de nomes do Comitê do Modelo de Desenvolvimento, engajados pelo rei, acumulando uma certa experiência, apesar de “uma vez por tudo o desagio e a ameaça, continuam o processo dos melhores antecessores, sob as estratégias e equipes de partidos usurpadores ”, sublinhou o jornalista.

Sr Al-Sharqawi tem acrescentado que os setores soberanos mantém as mesmas faces, a satisfação da escolha de diretores e secretários gerais, visando os ministérios, importantes em virtude do conhecimento e segredo em prol do desenvolvimento.

Governo politizado

Sr Amin Al-Saeed, professor de ciência política da Universidade de Mohamed Benabdallah em Fez, tem destacado que a elite ministerial tem uma importância para o atual governo, contando sobre a história de vários sucessivos governos, cuja presença de mulheres seja timida.

Sr Al-Saeed anotou que o governo é político por excelência, uma vez que os19 ministros pertencentes aos 3 partidos dirigentes, mantendo uma face que indica a presença também de tecnocratas como forma de diversificar a política do novo governo em termos de credibilidade.

Em fim pode-se dizer que “é difícil prever o sucesso, mas em geral as expectativas parecem grandes diante dos desafios dos equilíbrios macroecoómicos e no nível financeiro”. perguntando se o atual governo tem as capacidades económicas e financeiras suficientes para responder a estas promessas? ”

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário, Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 08/10/2021
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