Políticas Públicas Voltadas Para a Juventude Sanfranciscana

*Políticas Públicas voltadas para a Juventude.*

Falar em políticas públicas para a juventude é mais que dizer que os jovens tem direito a educação de qualidade, é sobretudo criar mecanismo para que esse direito seja melhor efetivado. Todos estão de acordo que os jovens tem o direito a formação, porém mais que isso os jovens tem outros direitos que há muitos são negados, que é o direito de participar do debate político e das decisões políticas que tanto os afetam. É cultural ter o pensamento que o jovem só quer lazer. Sim o lazer é um dos pilares mais importante da socialização dos jovens, mas os jovens querem mais que isso. Não querem apenas uma bola pra brincar numa quadra, campo ou em um terreno baldio, mas sim decidir que bola a ser comprada, e onde e como farão pra tornar o espaço mais apropriado para jogá-la. Ou seja, quer participar das decisões.

Na Era da Tecnologia os jovens que antes eram sempre o passivo na questão do aprendizado, hoje é o que ensinam. Então é natural que tal independência tecnológica seja traduzida para um independência política. As vozes jovens tem que ser ouvidas, suas reivindicações tem que serem atendidas, ou no mínimo apreciadas.

São Francisco é uma cidade notadamente jovem, tanto na idade da cidade em relação a tantas cidades multi-centenária, quanto na sua população. Porém essa parte da população não se vê representado na alta esfera do poder municipal, todavia os jovens estão tomando consciência disso. O político que queira se manter no poder ou entrar, terá que obrigatoriamente manter um diálogo com a juventude. Pois estes já entenderam seu papel de destaque no cenário político.

É inadmissível que uma cidade com tantos jovens, não tem uma política de valorização que aprimore os seus direitos já garantidos por lei, através do Estatuto da Juventude. Que tem em sua base esses direitos fundamentais:

“I – Promoção da autonomia e emancipação dos jovens;

II – Valorização e promoção da participação social e política da juventude, direta e por meio de suas representações;

III – Promoção da criatividade e da participação da juventude no desenvolvimento do país;

IV – Reconhecimento do jovem como sujeito de direitos universais, geracionais e singulares;

V – Promoção do bem estar, da experimentação e do desenvolvimento integral do jovem;

VI – Respeito à identidade e à diversidade individual e coletiva da juventude;

VII – Promoção da vida segura, da solidariedade e não discriminação;

VIII – Valorização do diálogo e convívio do jovem com as demais gerações;”.(Brasil, Estatuto da juventude, 2013)

Nota-se que são princípios que deveriam estar inseridos na sociedade de maneira intrínseca, mas se faz necessário um mecanismo legal que traga garantia do seu uso. E pior que mesmo escrito não é cumprido nem em parte, muito menos na sua totalidade.

Eu como destemido que sou, vou lutar por esses direitos citado aí encima. E por outros complementares a esse. Os jovens de São Francisco não podem mais ter seus direitos mais básicos negligenciados.

Quero que o gestor que ganhar, seja de que lado for, se comprometa com as políticas públicas de interesse aos jovens. No tocante as mais básicas que são:

I. Saúde - precisamos que pelo menos duas vez por semana um especialista na saúde do jovem e da criança atenda no município.

II. Educação - precisamos que se faça meios pra trazer o Ensino Médio o próximo possível das localidade rurais, não faz sentido ter que se deslocar até a cidade pra concluir os estudos. Que o aluno que tenha déficit de aprendizado por questões neurológica ou psíquica tenha um profissional psicopedagogo atendendo-o efetivamente, e a possibilidade de ter uma professora adjunta só pra este aluno. E queremos também que seja implementado curso de capacitação profissional concomitante com Ensino Médio ou não. Para que quando os jovens venha a sair para buscar emprego que seja mais preparado pra conseguir algo melhor, pois já sairão com uma profissão no currículo.

IV. Emprego - para que a saída da cidade seja algo opcional e não obrigatório como é atualmente, por não haver nenhuma renda que posso manter o jovem junto dos seus familiares e na sua terra.

VI. Lazer - que não seja apenas sinônimo de futebol, nem todos tem aptidão para isso. Mas que seja lazer como um todo. Que faça a criação de um Centro de Convívio para Jovem e o Adolescente e Criança. Onde lá eles possam ter aulas e oficinas de artesanato, dança, teatro e afins.

Sei que são medidas que requerem gastos. Mas é Direito. E nesse caso o gestor ou órgão público tem o dever de encontar recursos para esse fim, seja na esfera Estadual ou Federal e/ou na iniciativa Privada.

Pois só quando os jovens, adolescentes e crianças forem mais valorizadas, São Francisco se tornará cada vez mais uma cidade digna de se viver.

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Enviado por drone em 20/09/2021
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