AS BRAVATAS DE BOLSONARO
Eu tinha vinte anos quando ocorreu o golpe militar de 1964. Não gostaria de ver outra ditadura governando o país. Nem de direita, nem de esquerda, comandada seja por civis ou militares. E muito menos encabeçada por um indivíduo desequilibrado e irresponsável que não está nem um pouco preocupado com os problemas do país, mas somente com as suas egoísticas ambições de poder.
Somente quem está com a visão contaminada pelo escotoma bolsonarista não consegue ver que o discurso do presidente é uma grosseira tautologia, construída com a clara intenção de esconder o rotundo fracasso do seu governo. Porque até agora ele falhou em todos os itens programáticos que prometeu cumprir em sua campanha. A economia patina, a inflação dispara, o PIB diminui, a pobreza aumenta, a imagem do país no exterior está a pior possível e o descrédito dos agentes econômicos no governo pressagia um futuro bastante sinistro para o povo brasileiro. Em meio a tudo isso a pior crise hídrica dos últimos cem anos e uma queda significativa na produção de energia, que compromete seriamente o desempenho da nossa economia.
Enquanto esse cenário terrível é projetado, o presidente se comporta como se fosse um sujeito insensível, obcecado e paranóico, que não se sensibiliza com as milhares de mortes causadas pelo Covid 19. Além disso, está com a ideia fixa de que as eleições do próximo ano serão fraudadas e sofre de mania de perseguição. Que importa, por exemplo, se as eleições são feitas por voto eletrônico ou manual, quando a inflação corrói a nossa renda, o desemprego bate à nossa porta e a morte ronda os nossos passos quando saímos de casa, em razão de uma pandemia que o presidente subestimou e negligenciou? E porque temos que nos importar com a prisão de alguns celerados, como Roberto Jefferson e outros psicopatas que praticam terrorismo nas redes sociais, se o que precisamos é de medidas que solucionem os nossos problemas diários e nos façam confiar em um futuro mais promissor para os nossos descendentes?
Salta aos olhos, e somente os tresloucados e inconseqüentes apoiadores do presidente, que enchem as ruas com suas faixas e cartazes golpistas, não percebem que todas as diatribes de Bolsonaro contra o STF são meras bravatas que se destinam a manter aceso o fogo fátuo que anima a paixão virulenta que o elegeu. Paixão essa que foi alimentada pela lenha da corrupção petista e agora ameaça a paz institucional da República, como o fogo que consome nossas florestas.
É uma pena. Bolsonaro até que tinha um bom programa de governo. Se tivesse se empenhado em governar em vez de promover a discórdia, realizando as reformas que o país precisa para destravar o seu desenvolvimento, poderia ter se tornado um bom presidente. Mas do jeito que ele está se portando, será julgado como o pior de todos quantos já ocuparam o Planalto.
Eu tinha vinte anos quando ocorreu o golpe militar de 1964. Não gostaria de ver outra ditadura governando o país. Nem de direita, nem de esquerda, comandada seja por civis ou militares. E muito menos encabeçada por um indivíduo desequilibrado e irresponsável que não está nem um pouco preocupado com os problemas do país, mas somente com as suas egoísticas ambições de poder.
Somente quem está com a visão contaminada pelo escotoma bolsonarista não consegue ver que o discurso do presidente é uma grosseira tautologia, construída com a clara intenção de esconder o rotundo fracasso do seu governo. Porque até agora ele falhou em todos os itens programáticos que prometeu cumprir em sua campanha. A economia patina, a inflação dispara, o PIB diminui, a pobreza aumenta, a imagem do país no exterior está a pior possível e o descrédito dos agentes econômicos no governo pressagia um futuro bastante sinistro para o povo brasileiro. Em meio a tudo isso a pior crise hídrica dos últimos cem anos e uma queda significativa na produção de energia, que compromete seriamente o desempenho da nossa economia.
Enquanto esse cenário terrível é projetado, o presidente se comporta como se fosse um sujeito insensível, obcecado e paranóico, que não se sensibiliza com as milhares de mortes causadas pelo Covid 19. Além disso, está com a ideia fixa de que as eleições do próximo ano serão fraudadas e sofre de mania de perseguição. Que importa, por exemplo, se as eleições são feitas por voto eletrônico ou manual, quando a inflação corrói a nossa renda, o desemprego bate à nossa porta e a morte ronda os nossos passos quando saímos de casa, em razão de uma pandemia que o presidente subestimou e negligenciou? E porque temos que nos importar com a prisão de alguns celerados, como Roberto Jefferson e outros psicopatas que praticam terrorismo nas redes sociais, se o que precisamos é de medidas que solucionem os nossos problemas diários e nos façam confiar em um futuro mais promissor para os nossos descendentes?
Salta aos olhos, e somente os tresloucados e inconseqüentes apoiadores do presidente, que enchem as ruas com suas faixas e cartazes golpistas, não percebem que todas as diatribes de Bolsonaro contra o STF são meras bravatas que se destinam a manter aceso o fogo fátuo que anima a paixão virulenta que o elegeu. Paixão essa que foi alimentada pela lenha da corrupção petista e agora ameaça a paz institucional da República, como o fogo que consome nossas florestas.
É uma pena. Bolsonaro até que tinha um bom programa de governo. Se tivesse se empenhado em governar em vez de promover a discórdia, realizando as reformas que o país precisa para destravar o seu desenvolvimento, poderia ter se tornado um bom presidente. Mas do jeito que ele está se portando, será julgado como o pior de todos quantos já ocuparam o Planalto.