Líderes de 26 Países Alertam Para o Risco à Democracia Nos Atos de Amanhã

Em sua página de hoje do jornal "O POVO" na internet, e sob o título: "Carta assinada por lideranças de 26 países alerta para risco à democracia brasileira nos atos de 7/9", a colunista Alice Araújo publicou que ex-presidentes e parlamentares de 26 países alertaram sobre os riscos dessas manifestações bolsonaristas marcadas para amanhã (dia 7 de setembro); Dia da Independência.

Disse ela que esse documento cita os "temores de um golpe na terceira maior democracia do mundo" e chama de "insurreição" esses atos pró-bolsonaro que estão programados para amanhã e que podem “colocar em risco a democracia no Brasil”...

Segundo ela, entre os mais de 150 líderes mundiais que assinaram a carta, estão os ex-presidentes José Luiz Rodriguez Zapatero, da Espanha, Fernando Lugo, do Paraguai, Ernesto Samper, da Colômbia, e Rafael Correa, do Equador. Além de parlamentares de países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália, México, Chile, Uruguai, Equador, Grécia e Nova Zelândia, estão também entre os signatários os professores Noam Chomsky e Cornel West, dos Estados Unidos, o ganhador do prêmio Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, e o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, Oscar Laborde.

“O presidente Jair Bolsonaro e seus aliados — incluindo grupos supremacistas, polícia militar e servidores públicos em todos os níveis do governo — estão preparando uma marcha nacional contra a Suprema Corte e o Congresso em 7 de setembro, alimentando temores de um golpe na terceira maior democracia do mundo”... Foi o que declararam os membros do Progressive International, que é uma rede global progressista que luta para conter o avanço da direita no mundo e que são os responsáveis pela coordenação desse documento, onde os líderes citam ainda a preocupação com as ameaças golpistas comentadas pelo nosso 'MITO', como o cancelamento das eleições de 2022, caso não haja a adoção do voto impresso...

“Estamos seriamente preocupados com a ameaça iminente às instituições democráticas do Brasil —e estamos vigilantes para defendê-las antes e depois do dia 7 de setembro”, declararam eles, afirmando que a defesa da democracia no Brasil deve ser uma luta para além do dia dos atos convocado por Bolsonaro.

Os 26 países que assinaram esse documento, foram: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, EUA, França, Grécia, Guatemala, Itália, México, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana, Suíça e Uruguai...