Observemos os sinais

Recentemente o senhor Luís Inácio da Silva, o cefalópode, declarou que, se for eleito Presidente, pretende “regulamentar” (censurar) a imprensa. Na clássica jogada de “cuspir para cima”, se indispôs com os profissionais dos meios de comunicação e ao mesmo tempo, mostrou que continua viva sua vocação para ditador.

Mas antes disso, em 17 de junho deste ano, publicou em seu twitter que “A quem interessa o teto de gastos? Aos banqueiros? Ao sistema financeiro? Gasto é quando vc investe um dinheiro que não tem retorno. Quando vc dá 1 bilhão pra rico é investimento e quando vc dá R$ 300 pro pobre é gasto?! Nós vamos revogar esse teto de gastos.”.

Voltando um pouco no tempo, chegaremos a conclusão que o Luís Inácio considera investimento a “doação” de dinheiro para seus amigos empresários, ditadores, MST, CUT, artistas seus apoiadores através da Lei Rouanet, a existência de empresas estatais deficitárias, obras superfaturadas e paralisadas, gastos desnecessários com funcionalismo público do alto escalão, gastos com universidades para que estudantes façam turismo no exterior através de programas como o Ciência Sem Fronteiras, bolsas de estudos para produção de pesquisas e artigos “científicos” inúteis, manutenção de estruturas de cursos universitários que formam um ou dois alunos por semestre, etc.

Os gastos públicos evoluíram de R$ 133 bilhões em 1997 para R$ 1,15 trilhão em 2015.

Até 2016 não havia restrições de gastos que não pudessem ser contornadas, como convêm a todo governo perdulário, como os socialistas.

Mentiroso contumaz que é, o Luís da Silva tentou inverter os fatos, afirmando que o teto de gastos favorece banqueiros e investidores, quando na realidade o endividamento público, que ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada, é que favorece o setor financeiro, porque ele empresta dinheiro para a manutenção da tradicional irresponsabilidade dos governantes.

Porem essa gastança foi detida com a Emenda Constitucional 95, aprovada no governo de Michel Temer, que estabeleceu limites de despesas para a União.

Seja o próprio Luís Inácio ou um poste que eventualmente venha a governar o país novamente, é imprescindível a revogação do teto de gastos, porque está na essência do regime a gastança, a espoliação do setor produtivo, a oferta de migalhas para os mais pobres e a manutenção dos privilégios da Nomenklatura.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 03/09/2021
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