Depoente responde assertivamennte à CPI
O presidente Juscelino, referindo-se aos seus entrevistadores, já dizia que a pergunta teria de ser mais inteligente do que a própria resposta. O depoente de ontem, muito embora portando um habeas-corpus do STF, podendo ficar em silêncio para determinadas perguntas, não se valeu daquele tradicional - "me reservo ao direito de permanecer em silêncio"- Pelo contrário, erguia o habeas-corpus e dizia: "esta pergunta não faz parte do objeto da CPI".
É evidente que na ânsia de incriminar o governo, fazem perguntas capciosas ao depoente, já falando em "modus operandi" do Presidente, pelo que o depoente nada tem a ver. Ninguém pode responder por terceiros, imagine pelo Presidente, a mais alta autoridade do país. Para a pergunta ser inteligente, como dizia Juscelino, teria de ser sobre a responsabilidade do depoente, no que diz respeito aos fatos do objeto da CPI, vinculados à Pandemia.
Assim, inteligentemente, o depoente não respondia perguntas sobre terceiros , mas apenas de sua área, eximindo-se de fazer juízo de valor.
Como se diz no bom linguajar, um tapa de luvas no inquiridor ousado, cujas perguntas fogem do principal objeto da CPI.