VOCÊ É: DIREITISTA, ESQUERDISTA OU "ISENTISTA?"

Essa é uma verdade inquestionável: "Ninguém é isento de nada em uma sociedade." Todo mundo parte de alguma visão de mundo para afirmar, crer ou ou negar alguma coisa. É impossível uma pessoa ser isenta dos assuntos da polis que no grego significa cidade, sem ser direta ou indiretamente afetada por ela. Assim, portanto, temas relacionados, por exemplo, à economia, saúde, segurança, lazer, educação, esporte, cultura, cidadania, etc, interessam a todos, uns mais e outros menos, mas a todos. Como não poderia ser diferente, à política nua e crua, aquela partidária em que os engravatados decidem o rumo da nação, obviamente também não poderia ficar de fora. Especificamente no Brasil, é nítido que o país se encontra polarizado e dividido nessa área. De um lado temos os que defendem o atual presidente. Do outro, os que o odeiam. Para esses dois extremos à lógica é mais ou menos a seguinte: "Se não é à favor é contra. Não é bolsonarista, logo é petista. Não é petista, logo é bolsonarista. Não há saída. Assistam, por exemplo, o jornal da cultura ou leia o site UOL (anti Bolsonaro) ou o programa Pingo nos Is da Jovem Pan e leia o gazeta do povo (pró Bolsonaro) para vê se é exagero. Não é! Só que nesse meio termo surge um outro grupo que consegue ser atacado por ambos os lados que são os chamados: "Isentões." O isentão é aquele (a) que não abraçou nenhum lado dos extremos ora porque não acompanha política, ora porque (meu caso) não acredita em nenhum dos que estão aí. Só que os críticos do isentismo (inventei este termo agora, rs) não conseguem entender que não aderir A ou B, não é estar a par dos assuntos da sociedade ou não ter preferênciaspolíticas/ideológicas/partidárias. Não! Um "isentista" parte do princípio que: políticos não podem ser ídolos e que devem ser apenas e tão somente prestadores de serviço. Que nenhuma ideologia de direita, centro ou esquerda tem nas mãos o segredo da salvação porque todo ser humano está corrompido pelo pecado. Que nenhum político está imune às críticas. Que todo político é funcionário do povo e deve buscar minimamente o bem comum da nação, por exemplo, saúde, educação, emprego e segurança e, que as diferenças ideológicas, filosóficas e religiosas devem ficar para segundo plano. Que o Estado é laico, mas não é ateu. Que à família deve ter o direito de educar os filhos sexual, filosófica, religiosa ou ideologicamente sem interferência do Estado. Por isso, e para finalizar, você até pode dizer que tudo isso é utopia. Ok. Entretanto, utopia por utopia, fico com a utopia isentista que, a meu ver, não é perfeita, mas é a mais realista!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 02/09/2021
Reeditado em 02/09/2021
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