Planos hostis contra Marrocos são de uma ditadura repressiva da Argélia
Contrário ao que a maioria dos partidos da vizinhança oriental apoiam, em relação ao movimento que mantém a corte das relações diplomáticas com Marrocos, criticado por sua vez pelas forças políticas, considerando tal decisão unilateral não “expressa diretamente as aspirações dos dois povos vizinhos''.
O Movimento da Sociedade em prol da Paz “Hamas” (o maior partido islâmico da Argélia) considera que “a decisão de cortar relações diplomáticas com Marrocos constitui uma decisão precipitada não foi objeto da consulta pelos parceiros políticos pró-governos em termos da oposição e respeito - a exemplo dos países democráticos, importantes face ao impacto infrator - do sistema político argelino baseado sobre fatos anti-democráticos sem uma posição natural em prol da oposição”.
O Sr Abdel-Razzaq Makri, chefe do Movimento Islâmico na Argélia considerou que “o Movimento da Sociedade em prol da Paz não é um órgão vinculado ao governo, considerando a posição de romper relações com um país irmão, algo não justificável nem uma tarefa fácil, um acontecimento que não justifica que nossos países estar no estado de guerra, romper as relações e não deixar o espaço para a diplomacia fazer o seu papel ”, sublinhou o líder do partido argelino.
No mesmo contexto, outra fonte de informação explicou junto ao jornal electrónico Hespress que as actividades culturais, políticas e cívicas na Argélia se preparam para lançar uma iniciativa, brevemente a ser lançada por académicos marroquinos chamando às autoridades dos dois países para regressar ao bom caminho e manter um diálogo comum baseado sobre a compreensão e boa vizinhança.
Sr Ismael Maaraf, professor universitário, especialização em ciências políticas considerou numa nota, junto ao jornal electrónico Hespress, que "as relações marroquino-argelinas nunca devem ser difíceis entre dois países vizinhos, uma vez eles compartilham uma identidade, uma história e uma religião", sendo “essa tensão não deve ser uma característica das relações entre os dois países, não algo novo, cujo ritmo tem aumentado nestes últimos tempos”.
A universidade argelina sublinhou num artigo que “não é possível construir uma unidade do Magrebe perante esta apreensão que rege a mentalidade dos decisores na Argélia e Marrocos”, acrescentando que “o Marrocos e Argélia, dos povos não podem ser dirigidos por regimes, mas sim por força dos povos marroquino e argelino, visando a preencher a lacuna e problema existente entre as partes.”
Tal professor universitário especializado em ciências políticas apoia no mesmo comunicado que “os povos marroquino e argelino, preocupados com a recente decisão das autoridades argelinas; considerada completamente vazia, sendo que “a Argélia, governada por um regime antidemocrático sem uma posição objeto da voz do povo”, cuja: “Argélia é governada por uma autoridade militar ditatorial e opressora”.
Finalmente o Professor, Maaraf sublinhou que o “Marrocos e Argélia países sujeitos à autoridade da França, ao jogo das cordas da divisão, e de um abismo entre os dois povos”, lembrando que “nenhum cidadão argelino odeia os marroquinos e vice-versa; uma vez que os planos externos traumam a divisão e criam o conflito entre os dois povos.”
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, Rabat, Marrocos