A QUEDA DO AFEGANISTÃO
A queda do Afeganistão ante o regime Talibã é a crônica de uma tragédia anunciada.
Quando o inepto Joe Biden anunciou que retiraria todas as tropas norte-americanas da região, a esquerda mundial e os pacifistas panfletários comemoraram efusivamente.
Sabemos, porém, que grandes poderes trazem consigo grandes responsabilidades - e isso é especialmente válido para a política internacional.
Também sabemos que, nesse âmbito, os vácuos de poder costumam ser rapidamente preenchidos.
Desse modo, quando a maior potência militar do planeta se retira irresponsavelmente de um território em que sua presença, por razões circunstanciais, ainda era necessária, abre-se espaço para o irrefreável avanço de outras forças geopolíticas.
Assim, ocupando o vazio deixado pelos EUA, os terroristas talibãs retomam hoje o controle do Afeganistão, causando desespero entre a população local e redobrada apreensão entre os países vizinhos.
Para piorar, a ditadura comunista chinesa já manifestou a intenção de se aproximar e manter "parcerias colaborativas" com o renascido e revigorado regime fundamentalista.
O Terror, portanto, novamente se instala numa área geopoliticamente muito importante, amplia sua rede de contatos e volta a causar graves turbulências no ambiente das relações internacionais contemporâneas.
Como se nota, Joe Biden é um desastre não apenas para os Estados Unidos, mas, verdadeiramente, para o mundo como um todo.