Marrocos em estado de guerra: quem é contra quem ?

Finalmente, aconteceu o que se esperava e pelo que se rogava, o Marrocos muda de língua com os generais da Argélia, não vai mais pedir que abra as fronteiras, nem lembrar dos laços de sangue entre os dois povos, nem estender a mão de compaixão e amor. mas sim regar os generais com o mesmo veneno que o regime militar preparou nos seus casernas e quartéis.

O Marrocos chama que os generais estejam em harmonia com a razão e a lógica no seu apoio fraudulento à falsidade do s “movimentos de libertação”, atendendo ao pedido da República da Cabília, reclamando o direito à autodeterminação, contra as algemas da ocupação argelina, durante décadas.

Esta posição marroquina face ao regime autoritário dos generais argelinos revelando seus pontos fracos e falta de políticas estratégicas, cujas tribos Cabila, norte argelina bloqueiam a vista sobre o Oceano Atlântico, principal travessia em direção ao Mediterrâneo, desendando a prática política entre os que se pretende ser “Harifi, correspondendo ao profissional”, seja o político.

Explicando o rol de quem entra na política pela porta principal e os militares que usurpam a política enquanto a prática de forma agressiva, violenta, imprudente, com idiotice e brutalidade ....

O estado de guerra cada vez mais iminente, cuja fumaça se infiltra nos blogs, nos sites de informação e através das contas, jornais e páginas. Instruindo seus adversários, moscas a zumbir, bem como seus agentes para mover, no sentido de bombardear o Marrocos.

Trata-se de muita matéria, norteando um clima provocativo de guerra, atraído pela geografia em detrimento do país vizinho, contra uma história e princípios dos irmãos da mesma religião, língua, líderes e soldados, desmembrando uma justificativa para ganhar uma certa legitimidade, constituições, leis e convênios no cenário internacional.

Tais ventos da guerra feroz sopraram sobretudo quando o irmão comete crime e vende sua identidade, tornando-se agressor por uma obrigação ilegal e divina.

Observando o dito do Todo-Poderoso: Os muçulmanos são irmãos : “... se um deles oprime o outro, então lute contra aquele que transgride até que ele cumpra a ordem de Deus ...” Deus disse a Verdade. Alcorão.

O exército da Argélia foi criado para destruir a unidade de Marrocos, instigar e provocar sua divisão. Razão pela qual criou um movimento separatista, Polisário, visando a alcançar seus objetivos estratégicos territoriais, apesar da história comum e lutas contra os traidores que conspiraram contra a grande magrebe Árabe ...

Hoje o alarme da guerra parece iminente ?, mas quem pode guerrear e “jogar as cartas decisivas na hora certa”, a guerra quem contra quem “estratégia de quem”, ou seja a guerra de “passar por cima das minas”, todos cientes do catástrofe, de uma guerra em que os soldados do leste e os espanhóis de além do mar, guerreando como se deve ou ser como águias que caçam a presa, mas não nenhum é a presa.

Concluindo ao dizer que é bom que a pessoa morra por sua pátria, mas é mais bonito viver por aquela pátria, levantando a bandeira da paz, do amor, da liberdade e harmonia.

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário, Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 23/07/2021
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