O Conselho de Segurança: Antonio Guterres recomendado pelo segundo mandato da ONU
O Conselho de Segurança da ONU, reunido, terça-feira passada na margem de uma Assembleia Geral, pelo órgão plenário das Nações Unidas, tendo por objetivo a recondução de Antonio Guterres, atual secretário-geral da organização, para um segundo mandato de cinco anos.
A Carta das Nações Unidas prevê que o Secretário-Geral seja nomeado pela Assembleia Geral por recomendação do Conselho de Segurança. Tratando de um processo de duas etapas: uma recomendação do órgão executivo da ONU seguida de uma decisão da Assembleia Geral, com aprovação dos 193 Estados membros desta organização.
Os Quinze membros deste Conselho tem sido reunidos, terça-feira passada cuja portas fechadas, com vista a decidir sobre o seguimento, considerando à candidatura de Guterres, pelo momento o único candidato oficial a este cargo.
Tal Assembleia Geral, pretende reunir-se, 18 de junho, confirmando um segundo mandato para o Secretário-Geral cujo período 2022-2026, sublinhou o embaixador da Estônia na ONU, presidente do Conselho de Segurança para o mês de junho, Sven Jürgenson, na margem de um briefing junto á imprensa.
O Presidente deste Conselho considerou Antonio Guterres, como um “excelente Secretário-Geral”, capaz de manter posições e criar o clima para “falar de todos”, contribuindo no processo da paz mundial, “sendo digno a compartilhar posições deste cargo”, mantido ao longo do seu primeiro mandato.
Respondendo à recomendação do Conselho, o Sr. Guterres, 72 anos, sido "honrado" e "muito grato aos membros do Conselho, pelo reconhecimento em prol da confiança. Tal agradecimento em direção ao Portugal por este cargo novamente”.
“Considerado um imenso privilégio estar (...) diante dos extraordinários quadros, mulheres e homens desta Organização ao longo de quatro anos e meio, pretendendo fazer face aos desafios e obstáculos da humanidade”, cuja nota junto à imprensa.
“Prosseguindo, no sentido do Secretário-Geral das Nações Unidas, cujos propósitos e princípios da Carta é um dever dos mais nobres. Sendo profundamente comovido pela Assembleia Geral, esperando contribuir com as responsabilidades em prol do segundo mandato ”, concluiu o diplomata.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário-Rabat, Marrocos