Entre a lealdade e a dissidência, a crise dos "Socialistas Unificados" e da juventude
A crise organizacional dentro do Partido Socialista Unificado se estendeu para afetar o comitê juvenil. Os últimos dias conheceram uma certa influencia devido aos problemas de liderança, provocando uma divisão entre a “escolha partidária” e a “integração federal”.
Com a presença de comissários judiciais, o Comitê Central da Juventude realizou uma reunião “mobilizando”, a maioria de seus membros concordando para se retirar da federação; Enquanto 4 dos membros do comitê e dois líderes de outros ramos optaram por preservar a “escolha partidária”.
Tais duas escolhas podem desencadear desenvolvimentos cruciais no nível da juventude, uma vez que ela desempenha um papel importante na mobilização e na mudança no período eleitoral, influenciando os movimentos nas redes sociais.
Espera-se que os diálogos e negociações levem a uma coalizão para vitalidade do partido, na margem destas eleições, segundo fontes de Hespress, parece que todos os prazos legais foram esgotados para qualquer retomada de negociação de forma definitiva.
Sra Lider do Partido Munib surpreendeu seus camaradas no Partido Socialista Unido e na Federação da Esquerda Democrática ao decidir retirar o nome do partido da declaração em relação a Aliança da Esquerda Federal concedida ao Ministério do Interior para participar nos próximos sufrágios.
Liderança sem eleições
Zainab Ihsan, secretário-geral do Movimento Hashd (Federalismo), sublinhou que a Lei da criação para a Juventude a impede de qualquer afiliação organizacional ao partido, limitando a sua subordinação a não ser no nível político, tal subordinação não significa a submissão ao Bureau Político ou ao Secretário-Geral.
A Sra Ihsan acrescentou, numa nota dirigida ao jornal Hespress, considerando que a subordinação política é do papel atual, sendo um terreno do novo horizonte, insistindo sobre a importância da integração; tal fato não se concretizou de forma alguma por causa dos debates atuais.
A Sra Ihsan explicou que o último Congresso Nacional deu seus resultados, considerando que os quatro dissidentes assinaram o relatório do Comissário Judicial, e quando terminar a reunião, foram à reunião do Bureau Político do partido, anunciando a liderança com base numa nova juventude, mas sem eleições.
Proteção contra a flacidez
Por sua vez, a Sra Omaima Al-Samali, secretária geral do Movimento Hashd (Movimento Munib) sublinhou que a juventude parece decidida, para embarcar no futuro através de uma mobilização abrangente, com vista a participar nas próximas eleições ao lado dos lutadores do Socialista Unificado, cujo símbolo a "vela".
Al-Samali informou que o processo de reconstrução de nossa organização juvenil, lançado imediatamente após as eleições, e diante de uma situação morosa, afetando tal processo, devido ao vácuo que viveu a juventude desde a sétima conferência até hoje, cuja liderança assume a responsabilidade da retirada.
Numa nota dirigida ao Hespress, a porta-voz tratou da apresentação do resultado e equilíbrio financeiro, objeto dos ativistas da juventude, ao invés de fugir da frente, através da “intervenção” e do desligamento do partido.
tal Sra Al-Samali indicou que a convocação do Comitê Central foi convocada apenas três dias antes da data da reunião; o que parece contrário às exigências da lei, que estipula que os membros do Comitê Central têm o direito de propor pontos da ordem do dia 15, após a reunião do Comitê Central.
Finalmente, a Sra Al-Samali considerou que o número de membros do Comitê Central é superior a quatro, cujos relatórios das assinaturas de presenças, comprovando tal comportamento: A origem do problema aqui não está no número; mas sim em sintonia com a linha política do partido e vincular ao seu projeto.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário- Marrocos