BRINCANDO DE NOSTRADAMUS
Sou estudante da Cabala, mas não posso dizer que a compreendo. Até porque a Cabala é uma disciplina que lida com conteúdos da nossa mente inconsciente. Neste momento, por exemplo, estou tentando decifrar porque a Bíblia, que é a fonte dessa estranha disciplina, tem tanta fascinação pelo número dez. Dez são os mandamentos de Deus, dez as séfiras da Árvore da Vida, dez as pragas que Deus lançou sobre o Egito, dez os profetas maiores, etc. Talvez o dez seja assim tão invocado na Bíblia porque é o número que fecha o conjunto dos numerais, que se inicia com 1 e termina com o 9. Ao apor o número 0 ao 1, temos o complemento final de todas as coisas. O resto é pura recombinação numérica.
Isso quer dizer que Nietszche tinha razão. As coisas só acontecem uma vez. O resto é uma eterna repetição dos mesmos eventos, que só parecem diferentes porque são examinados em diferentes ângulos de vista. Talvez precisemos estudar mais a fundo os simbolismos da Cabala para entender o que está acontecendo no Brasil de hoje. Para quem não sabe, esse simbolismo está na base das previsões de Nostradamus, que muita gente ainda considera um profeta respeitável, porque teria previsto acontecimentos que ainda deverão ocorrer.
Para mim ele foi apenas um bom cabalista. Já que falamos de temas bíblicos, quero lembrar que nós já vivemos as nove pragas que estavam previstas para o Brasil pelo Doutor Ariel, o personagem reacionário e conservador do Jô Soares, que via a mão da esquerda comunista em tudo de ruim que acontecia no país. A primeira praga foi a vitória do Lula; a segunda foi a sua reeleição; a terceira, a eleição da Dilma, a quarta, a volta da inflação; a quinta o desemprego em massa; a sexta, a recessão econômica, a sétima, o Mensalão, a oitava a subida do PMDB ao poder com o Temer, a nona, a pandemia da Covit 19. A décima nós ainda podemos escolher: pode ser a volta do Lula, eleição do Bolsonaro ou uma nova ditadura militar, pois o caldo para isso já está fervendo nos bastidores da nossa política. As investidas de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas só pode ser um balão de ensaio para um possível golpe que ele está tramando. Não sou adepto das teorias conspiratórias, mas o jeito como as coisas estão acontecendo me fazem pensar se tudo isso não está sendo orquestrado com alguma finalidade inconfessável. E os nobres senadores da oposição que estão proporcionando o ridículo espetáculo da CPI da Covid 19, ingenuinamente ou não, estão colaborando para isso. Não quero brincar de Nostradamus, mas não posso discordar de Jorge Santayana quando diz que quem se esquece do passado está condenado a revivê-lo. Não sei porquê, mas há um cheiro de 1964 no ar.
Sou estudante da Cabala, mas não posso dizer que a compreendo. Até porque a Cabala é uma disciplina que lida com conteúdos da nossa mente inconsciente. Neste momento, por exemplo, estou tentando decifrar porque a Bíblia, que é a fonte dessa estranha disciplina, tem tanta fascinação pelo número dez. Dez são os mandamentos de Deus, dez as séfiras da Árvore da Vida, dez as pragas que Deus lançou sobre o Egito, dez os profetas maiores, etc. Talvez o dez seja assim tão invocado na Bíblia porque é o número que fecha o conjunto dos numerais, que se inicia com 1 e termina com o 9. Ao apor o número 0 ao 1, temos o complemento final de todas as coisas. O resto é pura recombinação numérica.
Isso quer dizer que Nietszche tinha razão. As coisas só acontecem uma vez. O resto é uma eterna repetição dos mesmos eventos, que só parecem diferentes porque são examinados em diferentes ângulos de vista. Talvez precisemos estudar mais a fundo os simbolismos da Cabala para entender o que está acontecendo no Brasil de hoje. Para quem não sabe, esse simbolismo está na base das previsões de Nostradamus, que muita gente ainda considera um profeta respeitável, porque teria previsto acontecimentos que ainda deverão ocorrer.
Para mim ele foi apenas um bom cabalista. Já que falamos de temas bíblicos, quero lembrar que nós já vivemos as nove pragas que estavam previstas para o Brasil pelo Doutor Ariel, o personagem reacionário e conservador do Jô Soares, que via a mão da esquerda comunista em tudo de ruim que acontecia no país. A primeira praga foi a vitória do Lula; a segunda foi a sua reeleição; a terceira, a eleição da Dilma, a quarta, a volta da inflação; a quinta o desemprego em massa; a sexta, a recessão econômica, a sétima, o Mensalão, a oitava a subida do PMDB ao poder com o Temer, a nona, a pandemia da Covit 19. A décima nós ainda podemos escolher: pode ser a volta do Lula, eleição do Bolsonaro ou uma nova ditadura militar, pois o caldo para isso já está fervendo nos bastidores da nossa política. As investidas de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas só pode ser um balão de ensaio para um possível golpe que ele está tramando. Não sou adepto das teorias conspiratórias, mas o jeito como as coisas estão acontecendo me fazem pensar se tudo isso não está sendo orquestrado com alguma finalidade inconfessável. E os nobres senadores da oposição que estão proporcionando o ridículo espetáculo da CPI da Covid 19, ingenuinamente ou não, estão colaborando para isso. Não quero brincar de Nostradamus, mas não posso discordar de Jorge Santayana quando diz que quem se esquece do passado está condenado a revivê-lo. Não sei porquê, mas há um cheiro de 1964 no ar.