Paradoxo da CPI
Antes, acusavam o governo por não adquirir vacina mesmo superfaturada, sob a alegação de que "a vida não tem preço." Agora, acusam-no de irregularidades apenas pela intenção de adquirir vacina mais cara do que as anteriores, mesmo quando a negociação não foi consumada. E, ainda com a constatação de erros entre número de frascos e número de doses, insistem em afirmar a existência do pecado pela intenção e não pela concretização. Antes, condenaram a delação por indiciados da lava-jato, agora aceitam a de um determinado político, cujo currículo parece ser mais sujo do que pau de galinheiro, pelas suas peripécias feitas nos Estados Unidos. Exibem vídeos do Presidente e de Ministros, mas se recusaram a exibir do depoente, por denegrir a sua imagem.
Dois pesos e duas medidas, ou, mais acertadamente, um verdadeiro paradoxo.