Seria cômico se não fosse trágico.

Hoje resolvi escrever fatos que pesquisei e analisei ao longo de alguns dias.

Neste artigo busco demonstrar os indícios de uma teoria nos pronunciamentos presentes na boca do arquétipo de presidente chamado Bolsonaro. A partir das perspectivas criadas pelo mesmo intitulei de ensaio de um autoritarismo que é trágico e ao mesmo tempo cômico. Registro um curioso paralelo entre o discurso de Hitler e Jerry Lewis. Acompanhando a trajetória dessa "baboseira" por ele empreendida e as relações múltiplas que vão sendo estabelecidas com as afirmações absurdas, insanas e inusitadas, especialmente a partir da análise das ideologias fascistas e nazistas e de sua possível origem no desmerecimento das classes mais desfavorecidas, no desamparo humano e na comédia pastelão vivida pelo folclórico ator hollywoodiano.

Ainda nessa breve análise de natureza socio-politica fica evidente como que na cultura nazista ele polarizou as classes. É muito evidente o desejo de Bolsonazi em dividir a sociedade. Em minha simples interpretação, a noção de "democracia" só vale para quem é apoiador boi cego do capitão do mato em formato de presidente, pois se é discordante de suas propostas, aí o horizonte se torna casulo e o cidadão é tido como comunista pervertido - tudo isso incidindo diretamente sobre questões urgentes e aparentemente não resolvíveis como fome, vacina, direitos humanos, educação...

Ao assumir o cargo público de Presidente da República, este personagem que aqui defini como arquétipo, mostra uma postura de defesa inconteste das suas insanas ações, e impõe tal regra sob obrigação aos seus subordinados. Penso que ocupar um cargo de autoridade expõe o sujeito a responsabilidades públicas e, por isso mesmo, também a julgamento público.

As ações do presidente têm comprometido a vida dos cidadãos brasileiros, lançando sobre todos nós o peso da sua incapacidade e irresponsabilidade sobre o temor de morrermos por um doença que existe cura. Não é favor que estaria fazendo, e sim cumprindo sua obrigação. A constituição é bem clara na exposição de nossos direitos.

Enfrentar esse psicopata com protótipo de humorista em seus atos simbólicos como as motociatas com sua comitiva e berrantes e das autoridades que não se colocam ao lado de nossas lutas legítimas em defesa dos nossos direitos básicos, é uma resposta lúdica ao quadro sombrio que se apresenta.

Sombrio também é o autoritarismo disfarçado de voz amena que se esconde em parte da sociedade elitista, chamando todos à ordem, quando deveria respeitar a ação de protesto de uma nação que clama por saúde, educação e comida no prato, sem leviandade.

Reitero que jamais ficarei neutro diante de quadros que incitam minha indignação e expresso aqui mais uma vez o desgosto e descrença em relação a esse governo mediocre notoriamente arbitrário e hipócrita.

O diálogo que deveria ser a base de melhoria, transformação e bom senso nessa gestão é o diálogo de um lado só, fiel à concepção de voz patronal e de poder autoritário daquele que quer ser respeitado por força, quando na verdade não faz e nunca fez por merecer esse respeito pelos cidadãos de bem desse país.

Merecemos melhores dias sem ter que reviver mais episódios hitler-lewianos.

Se vamos pra ruas é porque o presidente é pior que o vírus.

Que Deus nos abençoe.

Antônio de Magalhães
Enviado por Antônio de Magalhães em 19/06/2021
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