Meios de comunicação!? Bolsonaro, a vacina e a máscara. Fauci e Wuhan. E outras notas breves.

Os meios de comunicação comunicam o quê? Dizem por aí que transmitem informações a respeito de fatos, fatos verídicos, sem distorcê-los, sem interpretá-los. Há quem acredite ser verdadeira tal sentença. Um truismo. Na minha outra vida, eu, um ingênuo que mal suspeitava da hombridade dos profissionais dos meios de comunicação, acreditava que era real a imagem de nobreza, confiança, dos assim chamados meios de comunicação - jornais, revistas, televisão. Sei, hoje, que eles não são nada além de meios de subversão.

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Enquanto em alguns blogs e sites nacionais, poucos, e, principalmente, nos americanos, fala-se de Anthony Fauci, da fuga, facilitada, ou não, tal questão está em aberto, do vírus chinês de um laboratório de virologia de Wuhan, a grande mídia tupiniquim dorme, num universo paralelo, em berço esplêndido. Não toma conhecimento do assunto que está agitando sites e blogs independentes. Melhor: conhecimento da questão os profissionais da mídia têm, mas eles não têm interesse em fazê-la cair na boca do povo. Que o povo nunca venha a saber de Fauci, do laboratório de virologia de Wuhan, do aumento de função do vírus, que, artificial, foi criado em laboratório, e coisa e tal.

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Há um ano, no primeiro capítulo da Epidemia - Fraudemia, digamos a verdade - do Coronavírus - Mocorongovírus, segundo o Barnabé Varejeira, meu amigo - anunciava-se: a vida voltará ao normal assim que tivermos a vacina - e as pessoas se vacinarem, é óbvio. Deixariam, então - o futuro alvissareiro prometido pelos onipresentes especialistas da Medicina e da Ciência -, de haver razão para se conservar restrições à movimentação de pessoas em locais públicos, aglomerações no interior de propriedades privadas, atividade comercial, e para a obrigatoriedade de uso de máscaras. Mas, mas... O presidente Jair Messias Bolsonaro - nas palavras de um homem de mãos calejadas, Bomnosares - o nosso querido Capitão Bonoro, resolveu - e tinha de ser ele, ó meu Deus! - dizer, em público, em ato e bom som, que as pessoas já vacinadas e as que já foram infectadas com o mocorongovírus não têm de ser obrigadas a usarem máscaras em locais públicos. E não é que os onipresentes, e também omnissapientes, especialistas, reprovaram-lhe as palavras! Ora, se as vacinas, dizem por aí, imuniza as pessoas vacinadas, que, agora, não transmitem vírus e não são mais por ele infectadas, por que têm elas de usarem na cara a máscara?!

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Com a vacinação - foi o que se disse desde que o mundo é mundo -, reduzir-se-ia os casos de infecção e morte por vírus chinês. E não mais seriam necessárias medidas restritivas ao comércio e à circulação de pessoas em locais públicos. Dá o que pensar a manutenção e, em alguns casos, a ampliação, de medidas restritivas - quarentena, lockdown, fica ao gosto do freguês - por presidentes de países cuja população está quase que em sua metade vacinada. Cito o Chile e o Uruguai, que decretaram novos lockdowns.

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O presidente da Argentina, Alberto Férnandez, decreta lockdown, após meses de lockdown, para conter o avanço da pandemia, que os lockdowns anteriores não contiveram. E na cidade brasileira de Araraquara, umas das mais severas na aplicação de restrição à livre movimentação de pessoas, não se vê os prometidos bons resultados dos lockdowns e quarentenas. Enquanto isso, no Texas, um dos estados dos Estados Unidos, toda restrição à livre circulação de pessoas foi suspensa e foi eliminada a obrigatoridade ao uso de máscara, e os casos de morte pelo vírus despencou de um dia para o outro, para surpresa de todos. E os onipresentes e omnissapientes especialistas em segurança sanitária não tomaram conhecimento de tais informações.

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Disseram que a vacina é um produto pronto e acabado. E eu vi, dias atrás, numa reportagem, que um grupo de mais de trezentas mulheres grávidas participam de uma pesquisa para analisar os efeitos da vacina em gestantes. Epa! Parem a Terra, que eu quero descer. A vacina ainda está em fase experimental?! Estão testando os efeitos dela em mulheres grávidas?! E eu, e só eu, estranhei o teor da reportagem?!

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Há quem proponha que o Estado deva punir com cárcere privado numa fétida enxovia todo e qualquer cidadão da selva brasílica que ousar dizer que a vacina é uma porcaria e que o tratamento precoce salva vidas. E quem propõe tal política tem em mente o bem-estar da humanidade, é claro. Pergunto-me onde fica o debate científico aberto, franco, na cabeça de tal gente.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 12/06/2021
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