DEU NA FOTO...O AMOR É LINDO!

Em total respeito pela esperança alheia...

Primeiramente quero escrever dentro da absoluta liberdade de opinião AINDA nos assegurada e no mais amplo respeito a quem enxerga diferente.

Já vivi um tempo que me é suficiente para entender que por aqui a gente sempre tem com o que se surpreender e indignar, principalmente quando o assunto é política.

Assunto que não se discute...todavia, se vive e se morre por, visceralmente. Zombeteiramente, aliás.

Talvez essa parte seja, a despeito de ser a mais triste, a mais professora.

Quem acompanha o assunto sabe que estamos num beco sem saída na polarização ideológica que assola o país. Não há saída nem pela Direita, nem pela Esquerda, muito menos pelo Centro.

Oxalá fosse apenas isso! Pensar diferente é salutar! Escolher é direito.

Que fossem, ao menos, ideologias diferentes A MELHOR para que pudéssemos, nem que fosse só por ora, acreditar que não são elas apenas mais do mesmo, como sempre acreditei que fosse.

E não é que era mesmo!? Deu na foto!

É mais do tudo igual misturado sempre juntos, num revezamento vergonhoso de poderes que, a cada tempo, tiram mais de todos nós. Inclusive tiram vidas!

O que temos? Históricas migalhas das bondades...sob cacarejos perenes.

Temos mesmo, cidadania construída pelos mesmos, nesses tempos sucessivos de dores? Somos "empoderados" do quê?

O que é cidadania, seria só mais um vocábulo vazio, tipo mais um penduricalho Constitucional?

Aliás, temos Constituição respeitada?

Temos Justiça justa PARA TODOS?

Habbeas Corpus...só os seletivos? Dá para se conseguir um pela VIDA?

Temos água e vasos sanitários para nossas descargas de resíduos sócio-políticos cada vez mais fétidos?

Um teto minimamente digno para descansar os ossos abatidos por todas as dores?

Saúde? Ou uma coletânea de doenças evitáveis a escolher e nos dizimar?

Hospitais de Campanhas são os que garantem as campanhas vitoriosas nas urnas?

E o que temos aos montes? Covas abertas para enterrar todos os sacos de sonhos de dignidade humana não protagonizada no cerne infernal desse ex-planeta azul!

Construímos o que, afinal?

Educação? Quem educaria para perder o poder de manter o caos?

O que vemos?

A vergonhosa inversão dos valores pétreos à construção dum país.

Até quando fotografaremos o FISIOLOGISMO o o resultado das corrupções IMPUNES e IMUNES de mãos dadas , as que saem nas FOTOS dos nossos descaminhos históricos?

Teremos vida de gado e imunidade de rebanho...até quando?

Estamos doentes sob todos os aspectos negados a um gigante continental que suplica por suas aspirações de NAÇÃO.

Enquanto os circos se armam durante décadas, em auto inquéritos dos mesmos...as tendas das misérias sociais se montam nas calçadas abandonadas do nosso triste país. E covas se avolumam de mortes por todas as causas.

Faço um apelo a quem me lê: se alguém, por caridade e em sã consciência de meio, souber me ensinar COMO SE FAZ PÃO NA URNA em meio a tanta farinha vencida do mesmo saco, por favor, me mandem a receita de como se fazer UM PÃO NUTRITIVO À TERRA, um que não mate, mas alimente as TANTAS FOMES moribundas de vida.

Um alimento político que não dizime o destino das pessoas...

VERGONHA HISTÓRICA NA SELFIE FOTO!

Na fotografia que conta da nossa destruição social pandêmica em contínuo crescente pelos mesmos, durante um tempo perdido de gerações, fato decorrido de furto da consciência de vida, cenário funesto, que agora nos ajuda a abrir COVAS E MAIS COVAS, mediante a todo socorro de Direito que nos foi negado...ontem, hoje e no aqui e agora. E o Futuro?

Não há futuro a se enxergar sobre a plataforma da lógica filosófica e matemática. A inteligência foi duramente abatida por aqui.

Que Deus, na sua misericórdia infinita, tenha clemência da nossa morte coletiva...por notória auto destruição.

Quanto à foto só me resta um pensamento: o AMOR É LINDO...não restam dúvidas.

Principalmente quando rende juros e dividendos escusos sobre uma Nação que agoniza em praça pública para O MUNDO todo ver...numa perplexidade que sempre se supera. Venenos não matam "doenças".

Quanto a nós, o que nos resta?

Penso que a garantia de cavarmos com as próprias mãos a cova que melhor nos convier...a mais aprazível, para a foto dum APOCALIPSE social coletivo delineado pela simploriedade do se acreditar em deuses...dum olimpo cegamente deteriorado.

Empunhemos a tocha das derrotas...é a única que nos cabe na foto do presente momento.