Será que o português  Mistura, novo enviado pessoal da ONU no Sara marroquino?

A falta de dados oficiais sobre a nomeação de um enviado da ONU para o Saara levanta muitas interrogações sobre muitos nomes, indicados a este cargo, capaz de acabar com o diferendo de mais de 4 décadas. 

O mais recente destacado destes nomes, o português Mistura, cujo nome amplamente divulgado por meios de comunicação estrangeiros, visando a assumir a gestão do conflito à luz dos sucessivos desdobramentos do dossier, após o reconhecimento americano.

Numerosos recortes jornalísticos consideram a possibilidade de nomear este homem de 74 anos para chefiar este espinhoso dossiê do Saara. Face à ameaça da mobilização e das polarizações, de um lado e de outro, a exemplo da diplomata europeu, posicionada sobre alguns contextos mais perigosos, como o caso da gestão de arquivos de crise da Síria, do Iraque e Afeganistão.

Lembrando do último movimento diplomático de Mistura, remontando a 2018 sobre o dossiê  sírio, tendo em vista o arquivo do Saara no círculo dos conflitos geopolíticos, entre o  sucesso e o fracasso de muitos tentativas dos separatistas, segundo o alemão Horst Köhler,  candidato posicionado sobre  tal diferendo regional.

Sr Khaled Al-Shakrawi, professor de relações internacionais da Universidade Mohammed V,  o enviado da ONU se tornou uma necessidade urgente, sobretudo para as Nações Unidas que pretendem administrar o dossiê,  politicamente, apresentando novas ideias diante dos obstáculos ceste diferendo.

Al-Shakrawi acrescentou, numa declaração junto ao jornal Hespress, que o enviado da ONU terá a tarefa de reunir idéias e abordar o problema de longas décadas. Considerando que ninguém, independentemente da posição, devido às complexidades do problema.

O porta-voz explicou que a solução deste conflito regional, ligado às posições dos países estratégicos, conta com a proposta marroquina, importante para acabar com o impasse de muitos anos. Apesar da Argélia mantém a sua posição contra a integração territorial de Marrocos e à frente da "Polisário", usando de manobras camuflando o seu verdadeiro comportamento, personalidade e objetivo.

Al-Shakrawi concluiu dizendo: O reconhecimento da América e de outros países do Saara marroquino pode ter também outras consequências, se não houver um acompanhamento por parte da comunidade internacional, sem cair  nas mesmas abordagens dos anos 1970, tais erros devem parar e, portanto, não se pode buscar uma objetividade sem que Argélia senta na mesa das negociações, como parte interlocutor da Polisario, e não o contrário.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitârio

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 02/05/2021
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